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Estado de Minas NACIONAL

PF investiga fogo em voo da TAM

Incêndio em aeronave que ia do Rio a Belém obriga piloto a pousar em Brasília. Cheiro de álcool leva agentes federais a crerem em ação proposital


postado em 12/06/2012 07:52 / atualizado em 12/06/2012 14:57

Funcionários do aeroporto de Brasília se aproximam de aeronave com extintores(foto: Rodrigo Vileleas/Divulgação)
Funcionários do aeroporto de Brasília se aproximam de aeronave com extintores (foto: Rodrigo Vileleas/Divulgação)
A Polícia Federal (PF) abriu inquérito para apurar a ocorrência de fogo em lixeiras de dois banheiros do voo JJ 3420 da companhia aérea TAM. A aeronave, que partiu do aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, às 9h32, com destino a Belém, fez um pouso de emergência no Aeroporto Juscelino Kubitschek, de Brasília, por volta das 10h30 dessa segunda-feira. Os investigadores não descartam a possibilidade de o fogo ter sido proposital, em razão do cheiro de álcool em pelo menos um dos compartimentos, sentido durante a realização da perícia da PF. Ninguém ficou ferido. O laudo da polícia deverá sair dentro de 30 dias.

Segundo um agente da corporação, o sensor de incêndio do avião não chegou a ser ativado automaticamente. A fumaça em um dos banheiros teria sido vista por um dos comissários de bordo uma hora depois do início da viagem. O funcionário teria apagado as labaredas com um extintor do próprio avião. Depois de aterrissar no Terminal 2 do aeroporto de Brasília, a aeronave precisou ser desocupada. Mesmo sem haver fogo, extintores de incêndios da Infraero foram usados, por precaução.

No outro banheiro, os peritos localizaram apenas papel queimado. O material foi recolhido pelos agentes da PF. A TAM afirmou, por meio de duas notas, que “a aterrissagem aconteceu em segurança e a companhia forneceu toda a assistência necessária aos passageiros”. Os 132 ocupantes do voo foram deslocados para a área de embarque internacional. Eles tiveram os documentos de identidade xerocados. Os bilhetes dos tripulantes também foram apresentados para que os agentes verificassem aqueles que estavam nas poltronas próximas aos banheiros. “Nenhuma das pessoas soube apontar possíveis suspeitos”, afirmou um policial da PF, que preferiu não ser identificado.

INTERROGATÓRIO Alguns passageiros foram interrogados e precisaram passar pelo raio X. No entanto, segundo informações da Delegacia de Migração (Delemig), os policiais não encontraram nada fora da normalidade. “As bagagens, tanto as de mão quanto as que ficam no porão do avião, também foram submetidas ao raio X”, detalhou um agente da Delemig.

Entre os ocupantes do avião estavam crianças e idosos. O policial afirmou que muitos pareciam nervosos e angustiados com a situação, mesmo depois de terem pousado em Brasília. “Poderia ter sido uma tragédia se o fogo tivesse continuado, por conta do perigo da combinação fogo, aeronave e combustível”, acredita ele. Somente às 16h os tripulantes conseguiram seguir viagem em outro avião.


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