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Estado de Minas

Família faz festa virtual para Sean Goldman

Garoto foi alvo de batalha judicial entre o pai que mora nos Estados Unidos e a a família da mãe brasileira, que morreu em 2008


postado em 25/05/2012 07:38 / atualizado em 25/05/2012 07:57


Rio de Janeiro
– O menino Sean Goldman completa 12 anos nesta sexta-feira e, para mostrar que a data não foi esquecida, a família brasileira do garoto preparou uma festa com bolas coloridas, bolo e Parabéns pra você cantado em português. A comemoração foi gravada em um vídeo que os parentes estão divulgando na internet, na esperança de que ele veja as imagens. A gravação começa com a exibição das palavras direitos humanos, liberdade e família.

Em seguida, um texto escrito em português, com legendas em inglês, diz que enquanto Sean esteve no Brasil ele nunca foi impedido de ver o pai, David Goldman. Além disso, conta que há um documento do advogado de David, Ricardo Zamariola, comprovando o que eles falam. Uma folha do documento é mostrada nas imagens. A família diz ainda que a mãe de Sean, Bruna Bianchi, nunca se opôs à visitação.

Sean foi alvo de uma grande batalha judicial envolvendo o pai e a família da mãe, que morreu em 2008. Desde 2009 morando com o pai nos Estados Unidos, ele não vem ao Brasil há dois anos e cinco meses. Em abril, ele apareceu na TV americana, no programa Dateline NBC, e, pela primeira vez, fez declarações sobre as lembranças e impressões que ele tem a respeito da disputa sobre a sua guarda, iniciada em 2005. Ele contou que, hoje, concorda que o pai é “seu melhor amigo”.

Em nota, a família informou que fez a “festa virtual” na esperança de que, com a força da internet e da distribuição dos conteúdos virtuais, a mensagem chegue a Sean. A comemoração contou com a presença da avó, tios e a irmã de Sean, de 3 anos. Amigos do menino também foram convidados para o vídeo. A família brasileira ainda luta na Justiça para garantir o direito de realizar visitas ao menino. O tio, Luca Bianchi, ainda se questiona sobre o caso: “Que lei civil ou federal pode proibir um contato com um familiar e ser maior que a lei dos direitos humanos? Essa matemática está errada”.

Assista à festa virtual:



APELO

Recentemente, Silvana Bianchi, avó de Sean, divulgou através de seus advogados, Carlos Nicodemos e Frans Nederstigt, que ela não questiona o direito à guarda de Sean, que é do pai. Ela espera encontrar de forma periódica o menino nos Estados Unidos. Para Carlos Nicodemos, advogado da família, eles estão em um momento decisivo de esgotamento do diálogo para a visita. “Todas as formas de negociação foram lançadas, mas não há sinal de sensibilização do senhor David Goldman. A família aguarda uma resposta ao pedido de audiência com a presidente Dilma Roussef, visando concluir as instâncias da diplomacia e da conciliação. Não havendo resultado algum, serão promovidas outras ações judiciais nos EUA para garantir esse direito de visita.”

Na nota, Silvana mandou um recado para o Neto: “Sean, você está longe, mas o seu coração está dentro do meu. Tenho a certeza de que a presidente Dilma estará conosco nesta batalha pela união da família.”


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