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Estado de Minas

Casos de dengue diminuem no Distrito Federal

Chuvas fortes nos primeiros meses do ano e campanhas de prevenção proporcionaram uma redução de 66% na incidência da doença


postado em 19/03/2012 07:48 / atualizado em 19/03/2012 11:35


O número de casos de dengue caiu em 2012 no Distrito Federal. Até 6 de março deste ano, a Secretaria de Saúde registrou 613 situações suspeitas, uma redução de 66% em relação ao mesmo período de 2011, quando chegou a 1.804. As confirmações são ainda menores. De 511 no ano passado, diminuíram para 70 neste ano, uma queda de 86,3%.

O cenário local tem relação com as chuvas que caíram nos primeiros meses do ano e o trabalho de prevenção, segundo Ailton Domício da Silva, diretor do Programa de Prevenção e Controle da Dengue, da Subsecretaria de Vigilância à Saúde. “As precipitações constantes e muito fortes que caíram nos primeiros meses contribuíram para a destruição dos focos. E, desde setembro do ano passado, temos realizado o trabalho de prevenção nas cidades do DF”, explicou.

A cidade com maior número de casos confirmados em 2012 é São Sebastião, com 10 ocorrências. Em segundo lugar, estão Taguatinga e Riacho Fundo 1, com dois casos cada uma. Asa Norte, Asa Sul, Guará, Lago Sul, Santa Maria e Sudoeste tiveram um caso em cada uma. As outras cidades não tiveram casos confirmados. As contaminações que ocorreram dentro do Distrito Federal somam 21, enquanto o número de pessoas que se contaminaram fora, mas descobriram a doença no DF, chega a 49. Segundo a Secretaria de Saúde, nenhum óbito foi registrado este ano, mas uma pessoa teve complicação devido à doença. Ela já recebeu alta.

Para manter a queda dos índices da doença no DF, o diretor do Programa de Prevenção e Controle da Dengue acredita na prevenção. “Apesar da tranquilidade, março e abril são os meses mais críticos, quando as chuvas diminuem e o sol aparece, com temperaturas altas, que favorecem a proliferação da doença”, disse. Além das campanhas publicitárias e do trabalho dos agentes, serão distribuídos à população panfletos com informações básicas e eficazes no combate ao Aedes aegypti. “As pessoas vão saber o que devem fazer. Por exemplo, verificar, de forma sistemática, a casa e o quintal para evitar objetos ou situações que acumulem água. Elas devem dedicar 10 minutos por semana para realizar essa vistoria”, avisou Ailton.

Desde o início do ano, as cidades do DF recebem um arrastão contra a dengue. Em forma de mutirão, agentes da Vigilância Sanitária visitam as quadras e residências. Encontradas as situações de risco, os moradores são orientados a evitar que novos focos apareçam.

O combate à dengue não consiste somente em eliminar a água dos recipientes. Segundo o diretor do Programa de Prevenção e Controle da Dengue, os ovos permanecem no meio ambiente por até 450 dias. “Se a pessoa só retira a água, no primeiro contato com a chuva, o ciclo continua. O local precisa ser lavado”, afirmou Ailton. De acordo com ele, o mosquito adulto vive de seis a oito semanas e a fêmea é capaz de depositar de 150 a 200 ovos por vez, chegando a 1,5 mil ovos durante toda a vida.

Fique de olho

Os sintomas mais comuns da dengue são: febre, dores no corpo, principalmente nas articulações, e dor de cabeça. Podem aparecer manchas vermelhas pelo corpo e, em alguns casos, sangramento, mais comuns na gengiva. Ao primeiro sintoma, a pessoa deve procurar o serviço de saúde mais próximo.


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