Quase metade da população brasileira está acima do peso. Em Minas Gerais, esse quadro não é diferente, sendo os homens (52%) os que mais colaboram com esta estatística, segundo última pesquisa divulgada pelo Ministério da Saúde.
Dentre os principais fatores que favorecem o sobrepeso estão facilidades do mundo moderno, com grande oferta de alimentos industrializados, ricos em gordura e sódio, e o sedentarismo.
Com isso, os obesos buscam cada vez mais soluções para emagrecer. No entanto, as drogas antes disponíveis foram reduzidas à sibutramina (que possui indicação para IMC a partir de 30, de acordo com a Anvisa) e a cirurgia é apenas para quem possui IMC acima de 35. Assim, um novo método que utiliza um balão intragástrico tem ganhado destaque como alternativa. O balão intragástrico de silicone é introduzido no estômago via endoscopia e dá a sensação de saciedade. o único balão intragástrico aprovado pela Anvisa para IMC 27 é o Orbera.
O dispositivo pode ser usado por até seis meses, proporcionando uma sensação de saciedade e, portanto, reduzindo a necessidade de ingestão de alimentos. Segundo o médico endocrinologista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Geraldo Santana, "o balão intragástrico, agora indicado para um índice menor de peso, é importante porque consegue atender a uma grande parcela da população, revertendo mais facilmente o problema da obesidade, antes de seu agravamento".
Quem se submete ao procedimento deve seguir acompanhamento especializado com endocrinologista, nutricionista e preparador físico, antes, durante e depois do tratamento. Um psicólogo é acionado quando indicado.
O médico destaca ainda que o paciente, ao aderir ao tratamento, tem que estar ciente que é não uma solução mágica para vencer a obesidade. A recuperação de peso às vezes acontece e ocorre pela falta de comprometimento do paciente, assim como no caso das cirurgias bariátricas ou qualquer outra técnica de emagrecimento.
Caso de sucesso
Dentre os principais fatores que favorecem o sobrepeso estão facilidades do mundo moderno, com grande oferta de alimentos industrializados, ricos em gordura e sódio, e o sedentarismo.
Com isso, os obesos buscam cada vez mais soluções para emagrecer. No entanto, as drogas antes disponíveis foram reduzidas à sibutramina (que possui indicação para IMC a partir de 30, de acordo com a Anvisa) e a cirurgia é apenas para quem possui IMC acima de 35. Assim, um novo método que utiliza um balão intragástrico tem ganhado destaque como alternativa. O balão intragástrico de silicone é introduzido no estômago via endoscopia e dá a sensação de saciedade. o único balão intragástrico aprovado pela Anvisa para IMC 27 é o Orbera.
O dispositivo pode ser usado por até seis meses, proporcionando uma sensação de saciedade e, portanto, reduzindo a necessidade de ingestão de alimentos. Segundo o médico endocrinologista e Membro Titular da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia, Geraldo Santana, "o balão intragástrico, agora indicado para um índice menor de peso, é importante porque consegue atender a uma grande parcela da população, revertendo mais facilmente o problema da obesidade, antes de seu agravamento".
Quem se submete ao procedimento deve seguir acompanhamento especializado com endocrinologista, nutricionista e preparador físico, antes, durante e depois do tratamento. Um psicólogo é acionado quando indicado.
O médico destaca ainda que o paciente, ao aderir ao tratamento, tem que estar ciente que é não uma solução mágica para vencer a obesidade. A recuperação de peso às vezes acontece e ocorre pela falta de comprometimento do paciente, assim como no caso das cirurgias bariátricas ou qualquer outra técnica de emagrecimento.
Caso de sucesso
Aluísio Barbosa Júnior pesava 142 kg e, com o auxílio do balão, que foi usado por 1 ano, perdeu 45 kg. “Acho que é uma solução menos traumática e praticamente não tem efeitos colaterais. Senti enjôo durante a primeira semana e depois não tive mais nada. Dentro de 1 ano passei a pesar 93 kg. Ainda pratico exercício físico e passei pela reeducação alimentar sem grandes esforços, conta.
O médico Geraldo Santana reforça que seis meses é tempo suficiente para que grande parte dos pacientes incorpore os novos hábitos em sua rotina. "Neste período, a maioria dos pacientes consegue aprender que é possível viver com menos alimentos, diferenciar melhor os impulsos de fome de fatores emocionais, entre outras atitudes importantes para manter o seu peso no ideal".
Após a retirada do dispositivo, o tratamento continua, principalmente nos primeiros 12 meses, com consultas periódicas e manutenção de hábitos de vida saudáveis, necessários para evitar a recuperação do peso perdido. "Em qualquer método terapêutico da obesidade, seja clínico ou cirúrgico, há o risco de uma reaquisição de peso, porém este risco diminui consideravelmente quando o paciente mantém uma supervisão profissional do seu tratamento", explica Santana.
O médico Geraldo Santana reforça que seis meses é tempo suficiente para que grande parte dos pacientes incorpore os novos hábitos em sua rotina. "Neste período, a maioria dos pacientes consegue aprender que é possível viver com menos alimentos, diferenciar melhor os impulsos de fome de fatores emocionais, entre outras atitudes importantes para manter o seu peso no ideal".
Após a retirada do dispositivo, o tratamento continua, principalmente nos primeiros 12 meses, com consultas periódicas e manutenção de hábitos de vida saudáveis, necessários para evitar a recuperação do peso perdido. "Em qualquer método terapêutico da obesidade, seja clínico ou cirúrgico, há o risco de uma reaquisição de peso, porém este risco diminui consideravelmente quando o paciente mantém uma supervisão profissional do seu tratamento", explica Santana.