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Estado de Minas

Conferência discute entrada da mulher no mercado como forma de combater violência doméstica


postado em 09/10/2011 16:34

São Paulo - A inclusão da mulher no mercado de trabalho, como garantia de independência, é uma importante forma de combater a violência doméstica, na opinião da presidenta do Conselho Estadual da Condição Feminina de São Paulo, Rosmary Correa. Segundo ela, a 3ª Conferência Estadual de Política para Mulheres reúne 1,5 mil participantes e tem por base esse tema. O encontro começou nesse sábado e termina nesta segunda.

“O foco do debate é o empoderamento da mulher. Para que ela possa sair para o mercado de trabalho e dessa forma conseguir sair de um problema muito sério que é a violência doméstica e familiar. Muitas aguentam as agressões porque não têm condições de se manter sozinhas, não encontram mercado de trabalho”, disse.

A agenda do fortalecimento da mulher no cenário nacional também inclui, de acordo com Rosmary, o aumento da quantidade de deputadas e senadoras. “Se queremos leis mais justas para a mulher ou que realmente atendam às necessidades da mulher, temos que ter parlamentares [mulheres]”. Por isso, ela defende, como parte desse processo de empoderamento, o incentivo para que haja um maior número de candidatas às eleições municipais do ano que vem.

Outro ponto de destaque nas discussões do encontro é a desigualdade entre os rendimentos de homens e mulheres que ocupam as mesmas funções. “É um problema cultural que a gente vem lutando para terminar”, ressalta Rosmary.

Além disso, há a preocupação sobre onde ficarão os filhos dessas mulheres enquanto elas estiverem no emprego. “Dentro da autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho, com inclusão social, temos a questão das creches, tanto para setor público quanto privado”, destaca uma das delegadas da conferência, Fátima Palmieri.

Fátima lembra ainda que não basta construir escolas e creches, é preciso haver garantias da integridade das crianças também durante o percurso até os estabelecimentos de ensino. “Você tem que ter uma política que garanta segurança dessa criança dentro da escola e no caminho da escola, como é no trabalho”, defende.


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