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Estado de Minas

Oposição venezuelana não repetirá 'fiasco' em negociação


postado em 19/09/2017 21:07

O presidente do Parlamento venezuelano, Julio Borges, afirmou nesta terça-feira que a oposição não repetirá os erros do passado, quando se envolveu em negociações fracassadas com o governo do presidente Nicolás Maduro.

"Não daremos um passo sequer que o país não saiba, não vamos repetir o fiasco do ano passado", disse Borges à imprensa.

A oposição e o governo Maduro iniciaram contatos na República Dominicana na quarta-feira passada, sob os auspícios do presidente dominicano, Danilo Medina, para tentar fixar uma agenda de negociações.

Borges esclareceu que o diálogo "não começou" formalmente e que não iniciará até que se estabeleçam "condições de igualdade e de respeito".

"A comunidade internacional está pressionando para que a saída da crise venezuelana seja com uma negociação séria e que não se repita o fiasco do ano passado".

O diálogo celebrado no final de 2016, sob os auspícios do Vaticano e de um grupo de ex-presidentes, fracassou em meio a acusações mútuas de violação do acertado.

O deputado reafirmou as condições da oposição para negociar: eleições presidenciais até o final de 2018, libertação de "presos políticos" e suspensão das sanções que impedem opositores a concorrer a cargos eletivos.

A oposição também exige que o governo aceite doações de alimentos e medicamentos e respeite o Parlamento, que teve suas prerrogativas assumidas pela Assembleia Constituinte chavista.

Segundo Borges, a pressão internacional e as sanções contra o governo venezuelano não resolverão o problema, mas permitirão "que se abra o jogo democrático".

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta terça-feira, durante a Assembleia Geral da ONU, que a situação na Venezuela é "completamente inaceitável".

"Como vizinho e amigo responsável, nós e todos os demais devemos ter um objetivo: ajudar o povo venezuelano a recuperar a liberdade, restaurar o país, retomar a democracia", declarou Trump.

"Exorto todos os países aqui representados a estar preparados para fazer mais para enfrentar esta crise muito real. Solicitamos uma restauração total da democracia e das liberdades políticas na Venezuela".


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