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Estado de Minas

Ex-presidente Collor vira réu em processo da 'Lava Jato' no STF


postado em 22/08/2017 21:22

O ex-presidente (1990-1992) e atual senador Fernando Collor foi formalmente acusado no âmbito da operação 'Lava Jato', que investiga o esquema de propina montado na Petrobras, depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) aceitou, nesta terça-feira, uma denúncia do Ministério Publico por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Por unanimidade, o STF decidiu aceitar a denúncia contra Collor, informou a máxima corte em um comunicado, destacando que rechaçou as acusações de peculato e obstrução de Justiça que o MP atribuía a Collor.

Membro do PTB (centro-direita), que renunciou à Presidência em 1992 em meio a denúncias de corrupção, se tornou no terceiro senador formalmente acusado no âmbito da operação Lava Jato, juntamente com Gleisi Hoffmann (PT) e Valdir Raupp (PMDB).

O Ministério Público acusa Collor de ter recebido propinas de mais de 29 milhões de reais entre 2010 e 2014 por diversas operações relacionadas com a BR Distribuidora, uma subsidiária da Petrobras.

Desde 2007, o foro privilegiado como representante do Senado permitiram ao político evitar a Justiça comum, muito mais rápida que o STF.

Até agora, o STF aceitou muito poucos casos no âmbito da Lava Jato - iniciada em 2014 - e ainda não proferiu nenhuma sentença.

O STF aceitou investigar três senadores, os deputados Vander Loubet (PT) e Nelson Meurer (PP) e também o hoje preso Eduardo Cunha (PMDB), cujo caso passou em primeira instância após ser destituído de seu mandato de legislador em 2016.

Por enquanto, Collor, o primeiro presidente eleito pelo voto popular após a ditadura militar (1964-85), não se pronunciou sobre a notícia nas redes sociais.


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