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Estado de Minas

Comandante militar dos EUA denuncia 'racismo e intolerância' em Charlottesville


postado em 17/08/2017 11:22

Em visita a Pequim, o principal comandante militar americano condenou com veemência nesta quinta-feira (17) "o racismo e a intolerância", unindo-se à denúncia de outros oficiais dos Estados Unidos após a violência de Charlottesville.

"Posso afirmar com veemência e sem ambiguidade que não há espaço para o racismo e a intolerância no Exército americano e nos Estados Unidos", insistiu o chefe do Estado-Maior conjunto do país, general Joe Dunford.

Várias autoridades militares americanas se pronunciaram rapidamente após os confrontos que deixaram um morto no sábado na Virgínia, onde alguns manifestantes que se declararam de extrema-direita usavam uniformes, ou emblemas das Forças Armadas.

"A US Navy (Marinha dos Estados Unidos) sempre vai se opor ao ódio e à intolerância", declarou no sábado o comandante da Marinha americana, almirante John Richardson.

Os comandantes do Exército e do Pentágono reagiram de modo similar.

A condenação recebeu hoje o reforço do general Dunford, durante uma visita à China.

"Nossos comandantes indicaram claramente que este tipo de racismo e de fanatismo não têm espaço nas fileiras das nossas Forças Armadas", observou.

A denúncia contrasta com a mudança de opinião do presidente americano, Donald Trump, que provocou um profundo mal-estar na terça-feira ao atribuir a responsabilidade da violência "aos dois lados". Trump se referia aos grupos supremacistas brancos - dos quais um dos simpatizantes matou uma mulher no sábado em Charlottesville - e aos manifestantes contrários ao racismo.

O general Joe Dunford também falou sobre a questão norte-coreana. Ele disse que "opções militares confiáveis e viáveis" estão preparadas, mas destacou a possibilidade de uma resolução pacífica da crise.

"O que é inimaginável é permitir (ao líder norte-coreano Kim Jong-un) elaborar mísseis balísticos equipados com uma carga nuclear que possa ameaçar os Estados Unidos e continuar ameaçando a região", afirmou.


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