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Estado de Minas

Ex-prefeito diz que intervenção militar dos EUA na Venezuela pode ser "inevitável"


postado em 15/08/2017 06:22

Ramón Muchacho, ex-prefeito do município de Chacao - reduto opositor em Caracas -, afirmou na segunda-feira que uma intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela pode ser inevitável.

Em seu exílio nos Estados Unidos, Muchacho afirmou que ao considerar a "opção militar" para solucionar a crise política venezuelana, Trump comprometeu os governos da região a oferecer uma alternativa melhor.

"Quando você percebe que não há opção, então percebe que a alternativa militar, independente do que falamos, a condenemos ou a respaldemos, pode terminar sendo inevitável para o governo dos Estados Unidos", disse o ex-prefeito em uma entrevista ao canal CNN.

De acordo com Ramón Muchacho, as "opiniões" da CIA ou do Departamento de Estado evidenciam que para os Estados Unidos a situação na Venezuela se tornou um perigo.

"O que dizem? Irã está lá, a Rússia está lá, Hezbollah está lá, o terrorismo está lá, (na) Venezuela (...). A informação dos Estados Unidos é que a Venezuela é um perigo, e de fato é, então pode não haver mais alternativas" que a intervenção militar, afirmou.

Na sexta-feira, Trump afirmou que examinava "muitas opções" no caso venezuelano, "incluindo uma possível opção militar se necessário".

Muchacho disse que após a instalação da superpoderosa Assembleia Nacional Constituinte, integrada apenas por chavistas, "na Venezuela não há possibilidades de uma saída democrática".

O ex-prefeito deixou a Venezuela depois que o Tribunal Supremo de Justiça (TSJ) o destituiu e o condenou a 15 meses de prisão em 8 de agosto.

Ele integra um grupo de prefeitos de oposição condenados pelo TSJ por supostamente não terem impedido os bloqueios de estradas durante os protestos contra o presidente Nicolás Maduro, que deixaram 125 mortos em mais de quatro meses.

Entre os condenados está o ex-prefeito de El Hatillo, David Smolansky, que se encontra foragido.

Alfredo Ramos, ex-prefeito do município de Iribarren (estado de Lara, oeste), foi detido em 28 de julho.


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