A China pediu aos Estados Unidos, nesta terça-feira (25), que cesse seus voos de reconhecimento perto de sua costa, depois de um incidente aéreo no Mar da China Oriental.
O Pentágono informou ontem (24) que um de seus aviões de vigilância foi forçado a realizar no dia anterior uma manobra evasiva, após ser interceptado por dois caças chineses no espaço aéreo internacional a oeste da península coreana.
A reação dos caças chineses foi "legal, necessária e profissional", assegurou o Ministério da Defesa da China no Weibo, o Twitter chinês.
O Ministério acusou o piloto americano de "ameaçar a segurança nacional da China, prejudicar a segurança naval e aérea dos dois países e de colocar em perigo a segurança dos pilotos".
Os Estados Unidos "devem parar imediatamente essas atividades militares perigosas, hostis e não profissionais", ressalta o comunicado.
O porta-voz da Chancelaria chinesa, Lu Kang, assegurou que a China respeita as regras internacionais de segurança da aviação.
"A China espera que os Estados Unidos parem com tais ações e façam o necessário para evitar tais incidentes no futuro", insistiu o porta-voz.
Em 2001, uma colisão entre um avião espião americano e um caça chinês no sul da China provocou a morte do piloto chinês e um incidente diplomático entre as duas potências.
O avião americano foi forçado a aterrissar em território chinês e seus 24 tripulantes permaneceram detidos por dez dias antes de serem encaminhados para os Estados Unidos.