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Estado de Minas

Angela Merkel visita Arábia Saudita para tratar sobre cooperação e G20


postado em 30/04/2017 17:52

A chanceler alemã, Angela Merkel, realizou neste domingo uma visita à Arábia Saudita para tratar sobre as relações entre Berlim e o gigante petroleiro do Golfo, assim como sobre a reunião do G20 em junho, em Hamburgo, segundo fontes alemãs.

Pouco depois de sua chegada, Merkel foi recebida pelo rei Salman e por seus principais colaboradores, indicou a agência de notícias oficial saudita SPA.

Um almoço deu lugar a algumas conversas cujo conteúdo não foi revelado. Nesse contexto, foram assinados seis acordos na presença da chanceler, três sobre o setor privado e outros três entre governos, segundo uma fonte próxima.

Nas conversas foram tratados os temas que estarão na agenda na próxima cúpula do G20, como o clima e a energia, segundo uma fonte governamental alemã.

"Com certeza tratarão sobre como a Alemanha pode apoiar os esforços para uma diversificação da economia [saudita] e sobre uma maior independência em relação aos combustíveis fósseis", declarou antes da visita um responsável alemão.

As relações entre os dois países do Conselho de Cooperação para os Estados Árabes do Golfo - no qual a Arábia Saudita é membro dominante - e seu rival iraniano, também foram abordadas.

"Sem desconhecer a influência negativa do Irã na região, a chanceler vai advogar por uma distensão entre [este país] e o Irã", assinalou o responsável.

Merkel se encontrou também com os membros da sociedade civil e mulheres de negócios para tratar sobre os objetivos do plano de reforma saudita "Visão 2030", assim como a situação social e econômica das mulheres.

A chanceler, acompanhada por uma delegação de grandes empresários alemãs, também falou sobre as relações econômicas bilaterais, segundo um comunicado da embaixada alemã em Riad.

"As relações econômicas com a Arábia Saudita são sólidas, mas não brilhantes. O volume de trocas comerciais foi de oito bilhões de euros em 2016. Os investimentos alemãs giram em torno de 1,2 bilhão de euros e não são muito agradáveis", revelou o responsável alemão.


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