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Estado de Minas

Cuba defende Maduro sobre saída da Venezuela da OEA


postado em 27/04/2017 17:16

Cuba apoiou a decisão da Venezuela, nesta quinta-feira (27), de deixar a Organização dos Estados Americanos (OEA), em meio à crise pelos protestos que já deixaram quase 30 mortos no país, e renovou sua lealdade ao presidente Nicolás Maduro.

"A Venezuela adotou a digna decisão de se retirar da OEA, que apoiamos firmemente, depois de ter enfrentado com coragem a perseguição, a ingerência e a ignomínia, da qual foi alvo nessa instituição e por parte de seu delirante secretário-geral (Luis Almagro)", afirmou a Chancelaria, em um comunicado.

Como se esperava, o governo de Raúl Castro saiu em defesa de seu maior aliado e aproveitou para lançar novas críticas à OEA. Havana foi expulsa da instituição em 1962 por pressão de Washington.

O país foi readmitido em 2009, mas o governo socialista se recusa a retornar por considerar a OEA um instrumento "de dominação imperialista" dos Estados Unidos.

Em sua declaração, o Ministério cubano das Relações Exteriores criticou a convocação para uma próxima reunião de chanceleres da OEA para analisar a difícil situação na Venezuela - motivo alegado por Caracas para anunciar sua saída -, ressaltando que a mesma se concentra em "continuar perseguindo o governo venezuelano".

Ao mesmo tempo, acrescentou, "constitui outra ação coerente com o tradicional papel dessa organização como instrumento de dominação imperialista no hemisfério, a fim de quebrar a soberania, a independência e a dignidade da Nossa América".

Para Cuba, a OEA está alinhada com os "propósitos de derrubar" Maduro e "merece o mais profundo repúdio", porque "conspira e subverte governos genuínos e legitimamente constituídos com claro apoio popular".

O governo de Raúl Castro renovou sem reservas sua lealdade a Maduro. Havana mantém um tratamento privilegiado com Caracas, o que lhe permite receber petróleo subsidiado.

"Cuba ratifica seu firme compromisso de acompanhar a Venezuela e a posição digna, corajosa e construtiva do presidente Nicolás Maduro à frente da Revolução Bolivariana. Expressamos nosso apoio e solidariedade ao povo e ao governo venezuelanos neste novo capítulo de resistência e dignidade", acrescentou.


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