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Comissão Europeia quer reforçar direitos sociais para frear eurocéticos


postado em 26/04/2017 10:16

A Comissão Europeia revelou nesta quarta-feira uma série de propostas para melhorar as condições de vida e de emprego dos europeus, com o objetivo enfrentar o avanço do euroceticismo no bloco.

"Observem o que está acontecendo na França na campanha eleitoral, a política social é uma das prioridades na mente das pessoas e o que temos que fazer é recuperar sua confiança nas instituições", disse a comissária europeia de Emprego e Assuntos Sociais, Marianne Thyssen.

Em um contexto de recuperação na UE após a crise financeira mundial de 2008, que obrigou a deixar o chamado "pilar social" estagnado, a Comissão fez da convergência dos direitos sociais entre países uma de suas prioridades para um bloco sem o Reino Unido.

E, além de frear os eurocéticos, Bruxelas busca enfrentar os desafios do século XXI: globalização, envelhecimento da população e era digital.

As iniciativas apresentadas pela Comissão pretendem conciliar de maneira mais eficiente a vida trabalhista e familiar, ampliando nos países europeus várias medidas como a licença paternidade de pelo menos 10 dias e outras licenças para pais e mães com filhos de até 12 anos.

O Executivo europeu também apresentou a proposta de uma licença de cinco dias por ano para cuidar de um parente enfermo, em um contexto de envelhecimento gradual da população do continente.

As medidas devem ser discutidas com a Eurocâmara e com o Conselho da UE, que representa os 28 países do bloco, algo importante já que a maior parte da política social permanece nas mãos dos governos nacionais.


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