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Estado de Minas

Países da OEA reconhecem 'difícil situação' na Venezuela


postado em 28/03/2017 21:52

Vinte países reconheceram nesta terça-feira, na Organização dos Estados Americanos, a "difícil situação" que enfrenta a Venezuela, aumentando a preocupação do organismo continental sobre a questão.

"Recordando nosso contínuo apoio ao diálogo e à negociação, reiteramos nossa preocupação com a difícil situação política, econômica, social e humanitária que se vive na Venezuela", destaca uma declaração conjunta.

O texto, lido pela representante do Canadá, Jennifer May, durante uma sessão extraordinária do Conselho Permanente convocado a pedido de 18 países para debater a crise venezuelana, informa que a OEA seguirá examinando opções "para apoiar o funcionamento da democracia" naquele país.

A declaração pede a apresentação de "propostas concretas para definir um curso de ação que leve à identificação de soluções diplomáticas" para a crise.

Com apenas três parágrafos, a declaração é apoiada por Brasil, Estados Unidos, Argentina e México, que na semana passada exortaram a Venezuela a libertar seus "presos políticos" e a fixar um calendário de eleições que inclua as votações regionais suspensas no ano passado.

O embaixador mexicano, Luis Alfonso de Alba, disse ao final da sessão que a declaração assinala "que há uma preocupação majoritária genuína para que os estados-membros tenham um papel mais ativo e direto" na situação venezuelana.

Alfonso de Alba indicou que estes países preveem convocar o Conselho Permanente nos "próximos dias" para discutir um projeto de resolução que inclua o estabelecimento de um mecanismo diplomático formal para buscar saídas para a crise política e econômica na Venezuela.

O diplomata destacou que o grupo de países não busca a suspensão da Venezuela do organismo.

A Venezuela protestou pela realização da sessão do Conselho Permanente, e considerou ilegítimos os acordos obtidos no organismo.

"Um Conselho Permanente que a Venezuela não reconhece nós consideramos inexistente", declarou em entrevista coletiva a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez.


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