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Estado de Minas

Polícia britânica anuncia 7 detenções após ataque em Londres e revisa número de mortos

Após informar inicialmente que quatro pessoas haviam morrido no ataque, a polícia britânica revisou hoje o número de mortos para três. Mais de 40 outras pessoas ficaram feridas


postado em 23/03/2017 06:07 / atualizado em 23/03/2017 09:03

(foto: AFP / Justin TALLIS )
(foto: AFP / Justin TALLIS )

A polícia britânica deteve sete pessoas durante buscas em seis locais de Londres, Birmingham e outras partes do Reino Unido, como parte da investigação sobre o ataque ocorrido ontem na capital inglesa, afirmou em uma entrevista coletiva Mark Rowley, comandante da unidade antiterrorista da Scotland Yard.

Na tarde dessa quarta-feira, um suposto terrorista atropelou pedestres na Ponte de Westminster antes de bater o carro perto das grades do Parlamento e esfaquear um policial.

Após informar inicialmente que quatro pessoas haviam morrido no ataque, a polícia britânica revisou hoje o número de mortos para três, incluindo o policial esfaqueado. Mais de 40 outras pessoas ficaram feridas, sete das quais encontram-se hospitalizadas em estado grave.

O agressor foi abatido a tiros no local do ataque.

Vítimas


O comandante da unidade antiterrorista da Scotland Yard, Mark Rowley, não identificou o agressor, morto, nem duas das três vítimas fatais. Ele disse apenas que eram uma mulher com idade por volta dos 40 anos e um homem com idade por volta de 50.

De acordo com o jornal espanhol La Voz de Galicia, uma espanhola de 43 anos, professora que trabalhava em Londres e que também tinha nacionalidade britânica, é uma das vítimas fatais.

Até o momento apenas a identidade do policial morto a facadas nas proximidades do Parlamento foi confirmada, o agente Keith Palmer, de 48 anos.

Autoria


Ninguém ou nenhum grupo reivindicou ainda a autoria do ataque. Segundo Mark Rowley, autoridades britânicas acreditam que o "agressor agiu sozinho ontem e foi inspirado por terrorismo internacional"."Nós realizamos sete detenções em seis domicílios diferentes em Birmingham, Londres e no restante do país", disse Rowley.

A imprensa britânica já havia informado algumas horas antes sobre uma grande operação policial em Birmingham, que teria resultado em várias detenções. Esta cidade do centro da Inglaterra possui uma das maiores comunidades islâmicas do país.

Mohamed Abrini, um dos autores dos atentados de Bruxelas e Paris, morou em Birmingham.

O atentado de ontem foi o mais grave ocorrido no Reino Unido desde 2005, quando explosões coordenadas por extremistas islâmicos em ônibus e trens de metrô provocaram a morte de 52 pessoas.

Dia seguinte


O perímetro ao redor do Parlamento permanece, no entanto, isolado e a estação de metrô de Westminster fechada ao público.A ponte de Westminster, onde os investigadores continuam trabalhando, também está fechada ao público.

A área de Westminster, com o Big Ben, a sede do Parlamento e a maioria de ministérios e prédios do governo, é muito procurada por turistas, além do elevado número de funcionários.

O aumento da presença policial na cidade era visível e as manchetes de todos os jornais eram dominadas pelo atentado, chamado na maioria dos casos de "ataque à democracia".

Com informações das agências estado e AFP


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