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Estado de Minas

Restaurantes em Washington fecham em solidariedade a imigrantes

De Nova York a Los Angeles, os imigrantes não foram trabalhar e não levaram seus filhos para as escolas


postado em 16/02/2017 17:17 / atualizado em 16/02/2017 17:37

(foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP )
(foto: Spencer Platt/Getty Images/AFP )
De redes de fast-food a restaurantes sofisticados, dezenas de estabelecimentos gastronômicos fecharam as portas nesta quinta-feira em Washington para protestar contra o tratamento dado aos imigrantes pelo presidente Donald Trump.

Alguns tomaram esta atitude para expressar sua solidariedade com o grande número de pessoas que trabalham neste locais e outros porque não houve equipe suficiente para abrir. Isto ocorreu durante um protesto em escala nacional chamado "Um dia sem imigrantes", batizado desta forma para mostrar a importância deles para a economia americana.

De Nova York a Los Angeles, os imigrantes não foram trabalhar, não levaram seus filhos para as escolas, evitaram comprar combustível e tentaram, de diferentes formas, salientar o custo para os Estados Unidos de um dia sem eles. "Creio que seja sensacional, especialmente o que está acontecendo aqui em (Washington) DC, onde afeta diretamente a equipe de Trump", disse Amara Shaker-Brown, de 27 anos, que trabalha em um empresa de tecnologia.

"Se querem pedir um almoço, poderão ver que sua política migratória tem um impacto direto", afirma Shaker-Brown, cujos avós nasceram na Itália, no Líbano e na Irlanda. "Sou descendente de imigrantes, como quase todos neste país".

A mistura de protesto, boicote e greve acontece em um momento em que um grande medo se espalha principalmente na comunidade de latino-americanos por conta das operações que desembocaram na detenção de centenas de estrangeiros sem documentos que vivem nos Estados Unidos.

Alguns foram deportados após Trump prometer na campanha eleitoral que expulsaria os imigrantes em situação ilegal. Também mantém o incômodo pelo decreto, agora suspenso, que proibia a entrada de todos os refugiados e cidadãos de sete países majoritariamente muçulmanos. Alguns restaurantes de Washington colocaram em suas portas cartazes onde explicavam que estavam fechados em apoio a seus funcionários.

Edward Burger, um médico aposentado de 84 anos, que lia de pé um desses cartazes do lado de fora de um local de venda de saladas chamado Sweetgreen, disse que o protesto é uma grande ideia. "A questão dos imigrantes e a hospitalidade dos Estados Unidos é muito importante, para eles e para nós", assegurou.


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