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Estado de Minas

Naufrágio no Iêmen: 42 pessoas resgatadas e 20 desaparecidas


postado em 07/12/2016 19:46

Quarenta e duas pessoas foram resgatadas e 20 estão desaparecidas depois do naufrágio de um navio perto da ilha de Socotra no Iêmen, que transportava 60 passageiros, conforme anunciado nesta quarta-feira pelas autoridades.

O governo lançou um chamado de socorro aos navios de guerra e mercantes para que realizem uma "busca contínua", declarou à imprensa o ministro da Pesca, Fahd Kavieen.

O barco saiu do porto de Mukalla (sudeste de Iêmen) com destino a Socotra, e naufragou na terça-feira a aproximadamente 48 km a noroeste da ilha, situada no oceano Índico, segundo as autoridades.

Segundo a agência oficial Saba, citando fontes oficiais, havia 62 pessoas na embarcação.

"Umas 60 pessoas, entre elas crianças e mulheres, estavam a bordo da embarcação que também transportava pequenos barcos de pesca", contou Ahd Kavieen. O barco afundou devido a um "acidente", ressaltou o ministro sem dar mais detalhes.

"As equipe de resgate conseguiu salvar 42 passageiros, dentre eles quatro mulheres, mas continuam as buscas pelos 20 desaparecidos", afirmou a agência oficial Saba.

Os passageiros do barco são moradores de Socotra.

O presidente do Iêmen, Abd Rabbo Mansour Hadi, citado pela agência Saba, pediu às autoridades para "aumentarem os esforços e para ampliar o campo de operações do resgate".

De acordo com a Saba, dois passageiros foram resgatados por barcos com bandeiras austríacas e australianas. A agência não informou se as embarcações se tratavam de navios de guerra da força naval internacional que luta contra a pirataria marítima ao redor do Corno de África.

Os acidentes são frequentes na costa do Iêmen, e ao menos 79 imigrantes morreram em naufrágios apenas nesse ano, segundo a agência da ONU para refugiados, a Acnur.

Apesar da guerra no Iêmen, quase 106 mil pessoas atravessaram este ano o Corno de África para chegar a esse país, em sua maioria procedentes da Etiópia e Somália, segundo dados da Acnur.

Muitos deles trataram logo de viajar a outros países, como a Arábia Saudita.


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