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China bate recorde mundial de pedidos de patentes, aponta agência da ONU


postado em 23/11/2016 19:10

A China apresentou em 2015 um milhão de pedidos de registro de patentes, superando o número acumulado entre americanos e japoneses, anunciou nesta quarta-feira em Genebra a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI).

Segundo um relatório sobre os Indicadores mundiais de propriedade intelectual, cerca de 2,9 milhões de pedidos de registro de patentes foram apresentadas no ano passado no mundo, um número recorde que aumentou em 7,8%.

O número de pedidos de registro de marcas subiu 15,3%, cerca de 6 milhões, enquanto o número de pedidos de registro de projetos e modelos industriais aumentou 2,3%.

Os chineses depositaram 1.010.406 pedidos, na frente dos americanos (526.296) e dos japoneses (454.285).

A maior parte dos pedidos se concentra na China, enquanto cerca de 40% foram feitos no exterior.

"Embora a China continue sendo o motor do crescimento mundial, a utilização da propriedade intelectual aumentou na maioria dos países em 2015, o que mostra sua importância crescente em uma economia de saber globalizado", comentou Francis Gurry, diretor-geral da OMPI, citado no comunicado.

O campo da informática (7,9%) foi onde mais fizeram pedidos, à frente de máquinas elétricas (7,3%) e comunicações digitais (4,9%).

No total, 1,24 milhão de patentes foram acordadas em 2015, o que eleva para 10,6 milhões o número de patentes em vigor, segundo os cálculos.

No ramo das marcas, 6 milhões de pedidos foram apresentados, dois quais quase a metade (2,83 milhões) foram na China. Essa quantia representa um aumento de 15,3% em relação a 2014, o maior aumento desde o ano 2000. Cerca de 4,4 milhões de marcas foram registradas em 2015 (+26,6%).

Finalmente, entre os projetos e modelos industriais, os pedidos de registro aumentaram 2,3%, após uma forte baixa em 2014. Neste ramo, a apresentação de pedidos chineses representou cerca da metade do total, com 569.000 pedidos de um total de 872.800, à frente de americanos e sul-coreanos.

Projetos e modelos sobre móveis representaram 9,4% dos pedidos, à frente dos setores têxtil (8,3%) e dos de embalagens e recipientes (7%).


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