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Estado de Minas

EUA pedem que China diminua as importações de carvão da Coreia do Norte


postado em 29/10/2016 11:25

Pequim, 29 - Um alto funcionário norte-americano instou a China neste sábado a trabalhar com os EUA para fechar uma brecha sobre importações de carvão norte-coreano que Washington acredita que têm sido fundamentais para sustentar as finanças do país isolado.

O subsecretário de Estado Antony Blinken disse em Pequim, antes de negociações com autoridades chinesas, que as importações chinesas de carvão da Coreia do Norte contribuíram com US$ 1 bilhão em receitas para Pyongyang no ano passado. Os EUA têm procurado novas sanções da ONU para bloquear a economia norte-coreana e forçar o líder Kim Jong a abandonar seus programas nuclear e de mísseis.

A Coreia do Norte realizou dois testes nucleares e 24 testes de mísseis este ano, demonstrando progresso em direção a sua meta declarada de ser capaz de atingir os EUA com armas nucleares.

A China continua a ser o único aliado da Coreia do Norte e uma fonte vital de divisas que o regime precisa para o desenvolvimento de armas. Estima-se que 90% do comércio norte-coreano passe pela China.

Pequim concordou em abril em interromper as importações de carvão e minerais como parte das novas sanções da ONU contra a Coreia do Norte, mas disse que ainda iria comprar carvão se comprovado que as vendas dessem suporte à subsistência do povo norte-coreano.

Blinken disse a repórteres neste sábado que as importações da China têm de fato subido. "A sua abordagem tem sido de que o comércio de carvão é permitido a menos que se possa demonstrar que vai para o programa de armas", disse Blinken, considerando isso uma reversão da premissa da cláusula humanitária.

Embora os EUA e a China compartilhem o compromisso de desnuclearização da Coreia do Norte, esforços de cooperação têm sido tensos este ano pela decisão da Coreia do Sul de implantar um sistema avançado de defesa antimíssil norte-americano, o Terminal de Área de Defesa de Alta Altitude, ou THAAD, para detectar ataques do Norte. O movimento irritou profundamente a China, que diz que os radares têm um motivo secundário, permitindo que os EUA espiem profundamente o território chinês, prejudicando sua segurança.

Fonte: Associated Press


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