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Estado de Minas

Putin chama de 'histeria' acusações de ingerência russa nas eleições dos EUA

O homem forte do Kremlin criticou os Estados Unidos, país que segundo ele utiliza os assuntos internacionais para servir seus interesses


postado em 27/10/2016 15:12 / atualizado em 27/10/2016 15:22

(foto: AFP / SPUTNIK / Mikhail KLIMENTYEV )
(foto: AFP / SPUTNIK / Mikhail KLIMENTYEV )
O presidente russo, Vladimir Putin, classificou nesta quinta-feira de "histeria" as acusações de que a Rússia estaria buscando influenciar as eleições dos Estados Unidos, favorecendo o candidato republicano Donald Trump em detrimento da democrata Hillary Clinton.

O homem forte do Kremlin, que pronunciava um discurso sobre as relações internacionais a um grupo de especialistas e ex-dirigentes estrangeiros convidados pelo clube Valdai em Sochi (sul), criticou os Estados Unidos, país que segundo ele utiliza os assuntos internacionais para servir seus interesses ao fazer a ameaça "estúpida" de uma "pseudoameaça russa".

"Entre os problemas míticos, imaginários, está a histeria, não posso chamá-la de outra maneira, que se espalhou nos Estados Unidos sobre a influência que a Rússia teria nas eleições presidenciais", declarou Putin em um discurso sobre relações internacionais em Sochi, dedicado, em grande parte, a criticar os Estados Unidos.

"Se poderia pensar que nos Estados Unidos há um monte de problemas urgentes (...) Mas visivelmente a elite não tem mais nada a dizer, não tem nada mais para acalmar a sociedade, e é portanto mais fácil atrair a atenção das pessoas sobre os supostos hackers, espiões, agentes de influência russos", acrescentou.

"Alguém pensa realmente que a Rússia pode influenciar a eleição do povo americano? Os Estados Unidos são uma república bananeira ou o quê? Os Estados Unidos são uma grande potência", afirmou o presidente russo.

Washington acusou recentemente a Rússia de ter orquestrado importantes hackers para influenciar a campanha presidencial americana, acusações que Putin nega. O governo russo é acusado de querer favorecer Trump, que tem feito elogios a Putin e tem defendido uma melhora das relações bilaterais.


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