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Estado de Minas

Padre é assassinado em tomada de reféns em igreja na França

Os dois criminosos que agiram nesta igreja localizada em Saint-Etienne-du-Rouvray, a 125 quilômetros de Paris, foram abatidos pela polícia


postado em 26/07/2016 07:55 / atualizado em 26/07/2016 08:51

Assassinato ocorreu na igreja localizada em Saint-Etienne-du-Rouvray, a 125 quilômetros de Paris(foto: AFP / CHARLY TRIBALLEAU )
Assassinato ocorreu na igreja localizada em Saint-Etienne-du-Rouvray, a 125 quilômetros de Paris (foto: AFP / CHARLY TRIBALLEAU )

Um padre foi assassinado nesta terça-feira em uma tomada de reféns em uma igreja no norte da França, um ataque que aumenta a tensão neste país atingido nos últimos 18 meses por vários atentados terroristas. Os dois criminosos que agiram nesta igreja localizada em Saint-Etienne-du-Rouvray, a 125 quilômetros de Paris, foram abatidos pela polícia, informou o ministério do Interior francês. O arcebispo da cidade próxima de Rouen, Dominique Lebrun, indicou que a vítima se chamava Jacques Hamel e tinha 84 anos.

Fontes policiais e do ministério disseram que outro refém estava "entre a vida e a morte". Três reféns foram liberados e estão sãos e salvos, acrescentou a mesma fonte.

Não se sabem as motivações dos dois criminosos, que morreram durante a operação lançada pela Brigada de Busca e Intervenção (BRI) de Rouen, mas a investigação está a cargo da seção antiterrorista.

Esta tomada de reféns ocorre num contexto de alta tensão na França, doze dias depois de um atentado em Nice (sudeste) que deixou 84 mortos e mais de 300 feridos. O ataque de Nice foi reivindicado pelo grupo Estado Islâmico (EI). Também ocorre no dia da inauguração em Cracóvia (Polônia) da Jornada Mundial da Juventude, um encontro mundial de católicos que contará com a participação do papa Francisco.

A Brigada de Busca e Intervenção (BRI) de Rouen relaiza operação no local, mas a investigação está a cargo da seção antiterrorista(foto: AFP / CHARLY TRIBALLEAU )
A Brigada de Busca e Intervenção (BRI) de Rouen relaiza operação no local, mas a investigação está a cargo da seção antiterrorista (foto: AFP / CHARLY TRIBALLEAU )

O presidente francês, François Hollande, e o ministro do Interior, Bernard Cazeneuve, se dirigiam ao local do crime. O primeiro-ministro, Manuel Valls, disse que os franceses "permanecerão unidos" diante deste "ataque bárbaro".

Imagens dos meios de comunicação mostravam vários veículos de emergência no local do incidente e ruas bloqueadas.

Europa na mira

A França, que foi alvo de três ataques de grande porte nos últimos 18 meses - 17 mortos em janeiro de 2015, 130 mortos em 13 de novembro deste ano e 84 mortos no dia 14 de julho - vive afundada no medo de novos ataques.

Vários ataques na Alemanha nos últimos dias, alguns deles reivindicados pelo grupo Estado Islâmico, também aumentaram os temores na Europa.

Depois do ataque em Nice, a França estendeu por seis meses o estado de emergência, em vigor desde os atentados terroristas de 13 de novembro de 2015 em Paris. Este regime dá à polícia poderes adicionais. Em sua propaganda e seus comunicados de reivindicação, o grupo Estado Islâmico convoca a atacar os líderes "cruzados" ocidentais e o "reino da Cruz", uma expressão que faria referência à Europa.

A ameaça de um ataque contra um local de culto cristão estava na mente de todos na França, sobretudo depois que um projeto de atentado contra uma igreja católica nos arredores de Paris em abril de 2015 foi abortado.


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