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Estado de Minas

Argentina lança cédula de 500 pesos em meio a inflação galopante

Banco Central anunciou que também lançará as cédulas de 200 e 1.000 pesos


postado em 01/07/2016 15:01 / atualizado em 01/07/2016 15:35

Nova cédula tem a imagem de um yaguareté (pantera onça americana), que é a estreia de uma nova série que substitui figuras históricas por animais
Nova cédula tem a imagem de um yaguareté (pantera onça americana), que é a estreia de uma nova série que substitui figuras históricas por animais
As autoridades monetárias da Argentina lançaram nesta sexta-feira sua cédula de 500 pesos, depois de 25 anos em que a de 100 era a de maior valor em circulação.


O Banco Central anunciou que também lançará as cédulas de 200 e 1.000 pesos (13 e 66 dólares na atual cotação, respectivamente). Em 1991, quando o governo de Carlos Menem estreou a cédula de 100 pesos, ela equivalia a 100 dólares.


A emissão desta nova cédula acontece num momento de escalada inflacionária na Argentina, que ronda os 25% nos primeiros cinco meses de 2016, segundo consultoras privadas. A inflação anual está em 42%, segundo o ministério da Fazenda.


A nova cédula tem a imagem de um yaguareté (pantera onça americana), que é a estreia de uma nova série que substitui figuras históricas por "Animais autóctones da Argentina".


O novo governo anunciou em janeiro que mudaria a imagem das cédulas de 100 e 50 pesos que tinha o perfil da mítica Eva Perón e a silhueta das Ilhas Malvinas por animais em perigo de extinção. Este lançamento está acompanhado pela conversão em moedas das cédulas de 2, 5 e 10 pesos.

O governo do presidente Mauricio Macri prometeu que a inflação iria baixar a partir do segundo semestre. O objetivo de fechar este ano com uma inflação entre 20% e 25% será superado pelos bruscos aumentos de tarifas de serviços básicos, que foram de 200% a 900% e, em alguns casos, a 2.000%.

O governo argumentou que era necessário corrigir e normalizar os atrasos das tarifas subvencionadas pela gestão peronista de centro-esquerda de Néstor y Cristina Kirchner (2003-2015).


Em várias províncias e cidades argentinas foi suspensa a aplicação do "tarifaço" por decisões judiciais a favor de prefeitos e organizações civis que apresentaram recursos ao receber faturas impossíveis de serem pagas.


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