Sturgeon acrescentou que planeja iniciar nos próximos dias as negociações diretas com Bruxelas para defender os interesses da Escócia. No referendo do dia 23 de junho no Reino Unido, 51,9% dos eleitores se pronunciaram a favor de abandonar a União Europeia.
No entanto, tanto a Escócia (62%) como a Irlanda do Norte (55%) votaram a favor de permanecer no bloco europeu. No sábado, Sturgeon declarou que o governo da Escócia redigirá um projeto de lei para preparar um outro referendo sobre a independência.
"O Reino Unido em que a Escócia votou em 2014 não existe mais", afirmou Nicola. O segundo referendo de independência "é muito provável", destacou a líder. "Meu desafio é decidir a melhor maneira de proteger os interesses da Escócia, como posso evitar que nos retirem da União Europeia contra a nossa vontade", explicou Sturgeon.
Sturgeon anunciou no sábado que vai evitar Londres e pedirá conversas diretas com Bruxelas e outros Estados membros para "proteger o espaço da Escócia" no bloco europeu, depois que os escoceses apoiaram em peso a permanência na UE, ao contrário do conjunto do país.