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Estado de Minas

Maduro promete ir às ruas para defender revolução venezuelana


postado em 30/11/2015 20:22

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, reafirmou nesta segunda-feira que irá às ruas para defender a revolução caso o chavismo sofra um revés nas eleições legislativas do próximo domingo.

"Não vou me entregar sob qualquer circunstância, sei que vamos vencer, mas se ocorrer uma situação negativa, vou às ruas para lutar com o povo, como sempre fiz, e a revolução passará a outra etapa", prometeu o presidente durante um comício em Caracas.

Maduro admitiu que há partidários do chavismo que "estão incomodados e podem cometer o erro de votar na direita", e advertiu que "depois não haverá arrependimento ou choro que valha". "Se a direita tomar a Assembleia Nacional, não vai adiantar arrependimento".

O presidente destacou que está convencido da "vitória" nas eleições e prometeu: "no 6 de dezembro vamos dar uma surra nesta oligarquia mal-amada, nos especuladores" que promovem a "guerra econômica" que provoca a escassez de alimentos.

Maduro afirmou que o chavismo tem um potencial de 6,5 milhões de eleitores "inscritos, certificados, visitados e contactados", mediante uma estratégia na qual os militantes se comprometem a conseguir outras dez pessoas que votem nos candidatos do governo.

Diante de uma hipotética vitória da oposição, Maduro já disse que "defenderá a revolução, não entregará a revolução e a revolução passará a uma nova etapa", mas ao mesmo tempo propôs um diálogo nacional aos opositores eleitos.

O secretário da coalizão Mesa da Unidade Democrática (MUD), Jesús Torrealba, adiantou que a oposição defenderá na Assembleia, no primeiro semestre de 2016, soluções para a crise econômica e uma anistia para os "presos políticos".

Segundo Torrealba, se o governo obstruir tais iniciativas, a MUD apelará a mecanismos constitucionais, como um referendo para revogar o mandato de Maduro, eleito para o período 2013-2019.

A última pesquisa de opinião sobre as eleições, divulgada no domingo, dá à oposição 42,7% dos votos, contra 27,6% para os chavistas. Os candidatos independentes somam 11%.


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