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Estado de Minas

Congressistas da Flórida vivem com salário mínimo por uma semana


postado em 06/10/2015 20:40

Legisladores da Flórida que viveram por uma semana com salário mínimo sentiram na própria carne como é "difícil" sobreviver com esse valor - relataram nesta terça-feira.

O desafio é parte de uma campanha para aumentar o salário mínimo nesse estado do sudeste dos Estados Unidos.

"Pude ver como é difícil para uma pessoa sozinha viver com o atual salário mínimo, e isso me permitiu ter uma ideia da luta diária que as famílias travam", disse o membro da Câmara de Representantes da Flórida, Víctor Torres.

Outros 13 membros da Câmara de Representantes e quatro senadores, todos do Partido Democrata do presidente Barack Obama, participaram da iniciativa realizada na semana passada. O projeto foi organizado pelo Sindicato de Empregados de Serviços SEIU, que defende um aumento do salário mínimo para 15 dólares por hora.

"Definitivamente, foi uma experiência reveladora e me fez estar mais determinado a conseguir que o salário mínimo de 15 dólares a hora seja uma realidade na Flórida", declarou Torres, que promove uma das iniciativas no Congresso local para aumentar o salário mínimo nesse estado.

Os legisladores contaram com 17 dólares por dia, o que equivale ao valor diário que uma pessoa tem para viver, na prática, com um salário mínimo de 8,05 dólares por hora. Deste valor estão descontados os gastos com moradia, carro e criação dos filhos, de acordo com cálculos do SEIU.

Ao longo da semana, alguns dos participantes foram relatando suas dificuldades, nas redes sociais, para se adaptar ao apertado orçamento.

As iniciativas para aumentar o salário mínimo dificilmente irão adiante na Flórida, onde o Congresso é dominado pelos republicanos, contrários à medida.

Embora nenhum estado tenha imposto o piso legal de 15 dólares a hora, várias cidades, entre elas Seattle e São Francisco, já adotaram a medida.

Em nível federal, o salário mínimo é de 7,25 dólares por hora desde 2009. O presidente Obama e os congressistas democratas em Washington defendem um aumento para 12 dólares a hora.


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