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Estado de Minas

Secretária de Comércio dos EUA chega à Cuba e visita porto de Mariel


postado em 06/10/2015 20:16

A secretária de Comércio dos Estados Unidos, Penny Pritzker, chegou nesta terça-feira à Cuba para discutir com as autoridades locais à aplicação das flexibilizações ao embargo decretados pelo presidente Barack Obama, iniciando sua visita com uma ida ao porto de Mariel, constatou a AFP.

Pritzker e seus acompanhantes, funcionários dos Departamentos de Tesouro, Comércio e Estado, chegaram ao aeroporto de Havana às 14H30 local (18H30 GMT) e foram recebidos por María de la Luz B'Hamel, diretora de América do Norte do ministério do Comércio Exterior e o Investimento Exterior.

Sem realizar declaração à imprensa, a comitiva seguiu de carro para o porto de Mariel, 45 km a oeste de Havana, um dos projetos econômicos mais importantes desenvolvidos pelo governo Raúl Castro.

Além de um porto moderno que pode receber navios de grande porte, em Mariel também se desenvolve, com investimento estrangeiro, um enclave industrial na zona franca destinado a produzir para o mercado interno cubano e para países da região.

Na quarta-feira, Pritzker participará de um encontro de funcionários dos dois países "com o propósito de debater sobre o alcance e as limitações das medidas adotadas recentemente pelo governo americano para modificar a aplicação de alguns aspectos do bloqueio contra Cuba", disse a chancelaria cubana em breve comunicado ao anunciar a visita.

Segundo o programa entregue à imprensa, a secretária de comércio se reunirá com seu homólogo local, Rodrigo Malmierca, com o chanceler Bruno Rodríguez e com o vice-presidente do Conselho de Ministros, Ricardo Cabrisas.

O comércio entre Estados Unidos e Cuba foi de 390 milhões de dólares em 2014, segundo cifras oficiais cubanas, marcando uma queda em relação aos 598 milhões de 2009.

Devido às restrições do embargo, vigente desde 1962, a ilha não pode vender a seu vizinho e só a partir de 2001 passou a poder adquirir alimentos e medicamentos do país.

Para fazer as compras, Cuba, impossibilitada de usar o dólar, deve pagar adiantado, mediante complicadas transações bancárias, e utilizar barcos estrangeiros autorizados pelos Estados Unidos, o que desestimulou as importações nos últimos anos.


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