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Estado de Minas

Estado Islâmico destrói arco de quase dois mil anos na cidade de Palmira

Arco do Triunfo era considerado patrimônio cultural da humanidade. Cidade está ocupada pelo grupo jihadista


postado em 05/10/2015 10:07 / atualizado em 05/10/2015 10:31

Monumento era considerado patrimônio cultural da humanidade(foto: JOSEPH EID/AFP)
Monumento era considerado patrimônio cultural da humanidade (foto: JOSEPH EID/AFP)

O grupo jihadista Estado Islâmico (EI) destruiu o famoso Arco do Triunfo de Palmira na Síria, anunciou o diretor do departamento de Antiguidades da Síria. O monumento, considerado patrimônio cultural da humanidade, é a mais recente vítima da campanha do grupo extremista para acabar com locais históricos no território que controla no Iraque e na Síria.

O Arco do Triunfo era um dos locais mais conhecidos de Palmira, uma cidade no centro sírio conhecida no país como a "Noiva do Deserto", tomada pelo Estado Islâmico em maio. O monumental arco ficava sobre algumas ruas famosas da cidade velha, ponto de ligação entre o Império Romano e a Pérsia.

A destruição aconteceu em um momento complexo do conflito na Síria, com a intervenção militar da Rússia, que afirma atacar o EI, enquanto os países ocidentais suspeitam que Moscou apoia sobretudo as tropas do regime de Bashar al-Assad, que enfrenta dificuldades com os rebeldes há vários meses.

"Recebemos informações da região segundo as quais o Arco do Triunfo foi destruído (no domingo). O EI instalou explosivos há algumas semanas", disse Abdelkarim "Estamos vivendo uma catástrofe. Desde que os jihadistas assumiram o controle do local é um choque atrás do outro", completou o diretor.

O Observatório Sírio pelos Direitos Humanos afirmou que o Estado Islâmico explodiu o arco, mas deixou as colunas no lugar. Um ativista da oposição, Khaled al-Homsi, também confirmou no Twitter, na noite de domingo, que militantes destruíram o arco.

A Unesco, agência da Organização das Nações Unidas, qualificou a destruição de Palmira como "um crime intolerável contra a civilização". A cidade é patrimônio da humanidade da Unesco e era uma das maiores atrações turísticas do Oriente Médio, antes do início da guerra na Síria em 2011.

Os militantes também atacaram igrejas, mesquitas e museus, considerados contrários à interpretação estrita do Islã defendida por eles. (Com Agência Estado e AFP)


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