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Estado de Minas

MSF se diz enojada com justificativas sobre bombardeio contra hospital; 22 morreram


postado em 04/10/2015 21:10 / atualizado em 04/10/2015 23:04

ONG francesa retirou sua equipe do hospital de Kundunz, no Afeganistão, depois do ataque sofrido no sábado (3/10)(foto: MSF/Divulgação)
ONG francesa retirou sua equipe do hospital de Kundunz, no Afeganistão, depois do ataque sofrido no sábado (3/10) (foto: MSF/Divulgação)
A organização Médicos sem Fronteiras (MSF) declarou-se "enojada", neste domingo, com as justificativas de autoridades afegãs para o bombardeio, supostamente pelo Exército americano, ao hospital da ONG na cidade de Kunduz, e estimou que as mesmas equivalem a "reconhecer um crime de guerra".

O MSF esvaziou o hospital após o bombardeio, ocorrido na manhã de sábado e que deixou 22 mortos, entre eles funcionários do MSF e pacientes que recebiam antedimento.

O diretor geral da ONG, Christopher Stokes, criticou na noite deste domingo as justificativas de autoridades afegãs segundo as quais havia combatentes do talibã no centro médico, que lhe serviria como base.

"Estas declarações significam que as forças afegãs e americanas decidiram, juntas, destruir um hospital em completo funcionamiento. Isso equivale a reconhecer que se trata de um crime de guerra", declara Stokes em um comunicado. "Contradiz totalmente as primeiras tentativas do governo americano de minimizar as consequências dos ataques como simples 'dano colateral'', acrescenta.


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