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Estado de Minas

FMI: impacto de desaquecimento da China é maior que o previsto


postado em 02/09/2015 21:31

O desaquecimento da economia chinesa era esperado, mas seu impacto é maior que o previsto, avaliou nesta quarta-feira o Fundo Monetário Internacional (FMI) em um relatório publicado em preparação para a reunião de ministros das Finanças do G20 em Ancara, Turquia.

"A transição da China para um ritmo mais moderado de crescimento, embora no geral corresponda ao previsto, parece ter repercussões transfronteiriças mais importantes do que o estimado anteriormente, o que se reflete em uma baixa nos preços das matérias primas e dos mercados de valores", destaca o FMI.

O relatório foi preparado para a reunião de ministros das Finanças do G20, que será celebrada em Ancara entre sexta e sábado.

O FMI destacou que o crescimento mundial no primeiro semestre de 2015 é mais lento que no mesmo período do ano passado e reflete "um desaquecimento nos países emergentes e um impulso mais frágil das economias avançadas".

"Os riscos de curto prazo aumentaram" para os países emergentes, que puxaram o crescimento mundial desde que os países desenvolvidos entraram em crise financeira.

O Instituto Internacional das Finanças, que representa o setor bancário, disse na semana passada que o fluxo de capitais para os países emergentes praticamente parou em agosto.

O FMI considera, no entanto, que o crescimento dos países desenvolvidos "deveria se acelerar moderadamente este ano e no que vem".

A entidade recomenda que se mantenham as políticas monetárias de Europa, Japão e Estados Unidos. Com relação aos Estados Unidos, destaca que o eventual aumento de sua taxa de juros deverá se basear em dados econômicos.

"Sem pressões manifestas em preços e salários até agora, a normalização (das taxas) deveria ser gradativa" nos Estados Unidos, disse o FMI.

O Comitê de Política Monetária do Fed (BC americano) se reunirá no dia 16 e o mundo econômico está a postos para ver se começará a cumprir já a promessa de elevar as taxas de juros. Estas se encontram quase a zero para sustentar a recuperação da economia americana após a crise de 2008-09.


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