(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Bruxelas celebrará cúpula da Eurozona sobre a Grécia na terça


postado em 05/07/2015 19:31

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou a convocação, para a terça-feira, às 18H00 locais (13H00 de Brasília), de uma cúpula da zona do euro, em Bruxelas, "para discutir a situação após o referendo na Grécia", segundo um tuíte postado neste domingo.

Com 62% dos votos apurados, uma clara maioria dos gregos - mais de 61,33% - se pronunciou, neste domingo, a favor do "Não" às reformas e cortes orçamentários exigidos pelos credores da Grécia em troca de uma ajuda.

A realização desta cúpula tinha sido pedida pela chanceler alemã, Angela Merkel, e pelo presidente francês, François Hollande, que conversaram por telefone na noite deste domingo e devem se encontrar na segunda-feira, em Paris, segundo a chancelaria e o Palácio do Eliseu, sede da Presidência francesa.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, por sua vez, terá uma teleconferência nesta segunda-feira com Tusk, com o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, e com seu colega do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, informou a Comissão em um comunicado.

Juncker, que fez campanha pelo "Sim" no referendo, fará uma avaliação dos resultados na terça-feira, durante sessão plenária no Parlamento Europeu, em Estrasburgo (leste da França).

A Comissão Europeia "respeita" o resultado do referendo deste domingo na Grécia, no qual o "Não" às políticas dos credores venceu inequivocamente, acrescentou a Comissão.

Para o presidente do Eurogrupo, no entanto, a vitória do "Não" no referendo grego "é muito lamentável para o futuro da Grécia".

"Para a recuperação da economia grega, é inevitável adotar medidas difíceis e reformas. Não vamos esperar as iniciativas das autoridades gregas", afirmou Dijsselbloem em um comunicado. O Eurogrupo deve se reunir na terça-feira, antes da cúpula da Eurozona.

O presidente do Parlamento Europeu, Martin Schulz, mostrou-se preocupado com as consequências do "Não" para o povo grego, ao considerar "perigoso" o anúncio grego de uma eventual reabertura, em breve, dos bancos, devido ao risco de pânico bancário.

Schulz avaliou, ainda, que as conversações dos chefes de Estado da zona do euro terá que abordar "um programa de ajuda humanitária para a Grécia" e exigiu ao governo grego apresentar, nas próximas horas, "propostas consequentes e construtivas".


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)