A Organização de Cooperação Islâmica, que reúne 57 países muçulmanos, condenou nesta quinta-feira os principais grupos jihadistas que combatem no Iraque e na Síria durante uma conferência que debate uma estratégia para lutar contra o "terrorismo e o extremismo".
Na conferência, que contou com a participação dos ministros das Relações Exteriores de vários países muçulmanos, incluindo Turquia, Egito e Arábia Saudita, os participantes ressaltaram a necessidade de "secar as fontes de financiamento do terrorismo".
"Nós condenamos os abusos atrozes cometidos por todas as organizações terroristas, entre elas o Daech (acrônimo em árabe para o grupo Estado Islâmico), Al-Qaeda e (seu braço sírio) a Frente Al-Nusra", indicaram os participantes no comunicado final após dois dias de trabalho.
Os grupos extremistas sunitas citados estão envolvidos em combates ou ataques em vários países árabes, incluindo Síria, Iraque, Líbia, Egito e Iêmen. Nenhum grupo xiita, como o poderoso movimento armado libanês Hezbollah, foi citado.
Após a conferência, a OIC também afirmou seu apoio ao presidente iemenita Abd Rabbo Mansour Hadi, e elogiou a intervenção militar no Iêmen de uma coalizão árabe liderada por Riad contra os rebeldes xiitas apoiados pelo Irã.