(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Biden tenta abafar tensão com o Iraque após críticas do Pentágono


postado em 25/05/2015 17:37

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tentou nesta segunda-feira acabar com a situação embaraçosa criada entre Washington e Bagdá após o secretário de Defesa americano, Ashton Carter, culpar as forças iraquianas pela queda de Ramadi, tomada pelo grupo Estado Islâmico.

A Casa Branca informou que Biden telefonou ao premiê iraquiano, Haider al-Abadi, poucas horas depois de o secretário de Defesa sugerir que os jihadistas do Estado Islâmico (EI) conseguiu ocupar a cidade porque "as forças iraquianas não foram capazes de lutar e se retiraram da zona".

Biden "reconheceu o enorme sacrifício e coragem das forças iraquianas nos últimos 18 meses em Ramadi e em outros locais", segundo a Casa Branca.

Referindo-se às declarações de Carter, Biden reafirmou "o apoio dos Estados Unidos à luta do governo iraquiano contra os" jihadistas do EI.

Os comentários de Carter foram percebidos como um enfraquecimento da frente EUA-Iraque na batalha contra os jihadistas. Também soaram humilhantes para o primeiro-ministro iraquiano, que tenta desesperadamente manter seu país unido, com forças armadas reduzidas e milícias sectárias de grupos étnicos.

Carter lamentou no domingo em entrevista ao canal CNN que o exército iraquiano "não demonstrou vontade de lutar" para defender a cidade estratégica de Ramadi, que caiu nas mãos dos jihadistas em 17 de maio.

Ele destacou que o grupo extremista sunita EI só pode ser vencido pelo engajamento das forças iraquianas, ainda que os Estados Unidos apoiem com ataques aéreos, forneçam equipamentos e treinem soldados.

"Estou surpreso com o que ele disse (...) Estou certo de que ele recebeu informações inexatas", reagiu Abadi na BBC.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)