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Estado de Minas

Farc suspendem cessar-fogo unilateral na Colômbia


postado em 22/05/2015 12:37

A guerrilha comunista das Farc suspendeu nesta sexta-feira uma trégua unilateral decretada em dezembro, após a morte de 26 guerrilheiros na Colômbia em um bombardeio militar, informou sua delegação nas negociações de paz em Cuba.

"As Farc suspendem o cessar-fogo unilateral", disse a delegação da guerrilha em seu blog, afirmando que adotou esta medida devido à incoerência do governo de Juan Manuel Santos por ordenar ataques contra posições rebeldes em meio à trégua unilateral.

A guerrilha declarou, no entanto, estar disposta a prosseguir com o processo de paz, iniciado em novembro de 2012, e buscar um cessar-fogo bilateral como passo anterior para acabar com o conflito armado de meio século.

"Não estava em nossa perspectiva a suspensão da determinação do cessar-fogo unilateral e indefinido proclamado (...), mas a incoerência do governo Santos conseguiu, depois de 5 meses de ofensivas terrestres e aéreas contra nossas estruturas em todo o país", indicou a guerrilha.

"Contra nossa vontade temos que prosseguir o diálogo em meio aos confrontos. Embora Santos anuncie que manterá a ofensiva, insistiremos na necessidade de acordar o quanto antes, para a saúde do processo de paz e para evitar novas vitimizações, o cessar-fogo bilateral que com tanta insistência as maiorias nacionais insistiram", disse.

Um bombardeio militar contra um acampamento das Farc no sudoeste da Colômbia deixou 26 guerrilheiros mortos, anunciou nesta sexta-feira o presidente Santos, classificando a operação de ação legítima.

"Os resultados preliminares desta operação são 26 baixas e um menor de idade recuperado", disse Santos em um pronunciamento no Palácio de Nariño, cercado da cúpula militar. Anteriormente havia a informação de 18 mortos e dois feridos por este bombardeio.

A operação militar contra as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) ocorreu na mesma zona onde há pouco mais de um mês foi registrada uma emboscada guerrilheira que deixou 11 militares mortos.

Após a emboscada, o presidente Santos autorizou a retomada dos bombardeios contra a guerrilha, que haviam sido suspensos para diminuir as tensões no conflito.


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