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Estado de Minas

Promotoria pede saída de Ledezma de prisão militar por problemas de saúde


postado em 25/04/2015 00:52

A Promotoria da Venezuela solicitou nesta sexta-feira permissão para que o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma - que se encontra em prisão militar acusado de conspiração - seja levado a uma clínica para intervenção cirúrgica.

Sem dar detalhes sobre o estado de saúde de Ledezma, a Promotoria acrescentou que assim que obtiver a permissão, o prefeito será levado a um centro médico para ser operado, e em seguida ficará em prisão domiciliar para "garantir sua recuperação".

"O Ministério Público solicitou ao 6º Tribunal de Controle da Área Metropolitana de Caracas uma medida cautelar substitutiva de liberdade para o prefeito de Caracas, Antonio Ledezma Díaz, 59, por razões de saúde, pois necessita de uma intervenção cirúrgica".

Mitzy Capriles, mulher de Ledezma, revelou no Twitter que o político foi examinado nesta sexta-feira por seu médico e "dois médicos do Sebin (Serviço Bolivariano de Inteligência)", que concordaram com o "diagnóstico de hérnia com a necessidade de tratamento cirúrgico o mais rápido possível".

Ledezma, um dos principais opositores ao governo do presidente Nicolás Maduro, foi detido em seu gabinete no leste de Caracas, no dia 19 de fevereiro, por funcionários de Inteligência, sendo levado para a prisão militar de Ramo Verde, 30 km da capital, por "supostamente apoiar grupos que pretendiam desestabilizar o país através de ações violentas".

Na mesma prisão se encontra desde fevereiro de 2014 o líder opositor radical Leopoldo López, acusado de promover os protestos que deixaram 43 mortos entre fevereiro e maio do ano passado.

Na terça-feira da semana passada, o Congresso espanhol aprovou uma resolução pedindo a "libertação imediata" de López e Ledezma, assim como de outros políticos detidos no país.

No mesmo dia, o Senado chileno concordou em "solicitar a liberdade condicional para todos os presos políticos da Venezuela, todos que por serem representantes democráticos ou por pensar diferente estão privados de sua liberdade".

O ex-chefe de governo espanhol Felipe González anunciou que visitará a Venezuela "em meados de maio" para assistir como advogado às defesas de Ledezma e López.


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