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Estado de Minas

Dívida argentina: Clearstream interrompe pagamentos de bônus vinculados ao Citibank


postado em 31/03/2015 20:37

O agente de pagamento Clearstream suspendeu nesta terça-feira sua liquidação de uma parte dos bônus da dívida argentina bloqueados por ordem do juiz federal americano Thomas Griesa, no litígio entre Buenos Aires e os fundos especulativos por títulos em default.

O Clearstream anunciou em um primeiro momento que suspenderia completamente seus pagamentos no mercado argentino pela decisão do governo argentino de retirar a permissão do banco Citibank para atuar nesse tipo de operação.

Horas mais tarde, contudo, a instituição esclareceu que, após ter recebido informações da Comissão Nacional de Valores da Argentina (CNV), retomou os pagamentos para todos os títulos, com exceção de cinco séries de bônus reestruturados em dólares sob a lei local.

A CNV dispôs na sexta-feira passada a suspensão dea sucursal local do Citibank para operar no mercado de capitais por não ter atuado "de acordo com a legislação vigente" no país, ao firmar um compromisso com o fundo especulativo NML no contexto do processo que tramita com o juiz Thomas Griesa nos Estados Unidos.

O acordo em questão permite ao Citibank efetuar dois pagamentos, até setembro, de bônus reestruturados em dólares sob a lei argentina, um deles com vencimento nesta terça-feira, com a promessa de que se retirará das operações que envolvem os títulos públicos no país.

Segundo o governo argentino, esta decisão "deixa desprotegido o resto das instituições que participam no processo de pagamento dos bônus", entre elas o Clearstream e outro agente de pagamento, o Euroclear, motivo pelo qual parte das transferências seriam bloqueadas.

Os fundos especulativos NML Capital e Aurelius ganharam um processo judicial contra a Argentina, em que têm direito a 1,33 bilhão de dólares da dívida em default desde 2001, embora ainda não tenham conseguido a execução da sentença.

Para buscar o cumprimento da decisão, Griesa mantém bloqueado desde julho passado no Bank of New York (BoNY) um depósito de 539 milhões de dólares feito pela Argentina para pagar ops credores dos bônus reestruturados em dólares sob legislação americana e em euros sob legislação britânica. A medida levou o país a um default parcial sobre sua dívida renegociada.


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