A chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, anunciou nesta quinta-feira a entrega de uma nota de protesto à embaixada dos Estados Unidos em Caracas pela ordem executiva da Casa Branca, emitida há 18 dias, que qualifica como uma "ameaça" a situação na Venezuela.
"Estamos informando sobre a entrega de uma nota enérgica de protesto na embaixada dos Estados Unidos em Caracas em razão do decreto executivo do presidente Barack Obama, que interfere nos assuntos internos da Venezuela, ao considerá-la uma ameaça incomum e extraordinária para a segurança nacional deste país", disse Rodríguez à imprensa da sede da chancelaria venezuelana.
Nem a chanceler, nem um comunicado posterior do Ministério das Relações Exteriores divulgaram o conteúdo da nota de protesto.
O comunicado de Caracas surge a raiz da mencionada ordem executiva da Casa Branca, decidida em 9 de março, que além de denominar a situação na Venezuela como uma "ameaça à segurança nacional", proibiu a entrada nos Estados Unidos e decretou o congelamento de bens e contas bancárias de sete funcionários e ex-funcionários de instâncias policiais, militares e judiciais.
"Estamos profundamente preocupados com os esforços do governo venezuelano em intensificar a intimidação contra seus opositores", manifestou-se, então, a Casa Branca.