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Estado de Minas

Cinco feridos em ataque com carro em Jerusalém


postado em 06/03/2015 11:01

Cinco pessoas, incluindo quatro integrantes das forças de segurança israelenses, ficaram feridas nesta sexta-feira quando um homem avançou com um carro contra um grupo em Jerusalém e depois tentou esfaquear quem passava pelo local.

As relações entre israelenses e palestinos ficaram mais tensas no último ano com a Guerra de Gaza, a violência em Jerusalém e a tentativa da Autoridade Palestina de processar Israel no Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra.

Cinco pessoas, entre elas quatro guardas fronteiriços e policiais, sofreram ferimentos leves ou um pouco mais sérios no ataque desta sexta-feira. A quinta vítima é um ciclista de 51 anos, segundo a polícia e os serviços de emergências.

"O motorista avançou com seu carro" e depois saiu dele com uma faca para tentar esfaquear as pessoas que estavam nas imediações, explicou a porta-voz policial Luba Samri em um comunicado.

Os agentes abriram fogo e feriram gravemente o autor do ataque, que vive em Jerusalém Oriental, a parte palestina anexada e ocupada da cidade, afirmou.

O jovem, de cerca de 20 anos, foi identificado por familiares como Mohamed Salaymeh, do bairro de Ras al-Mud.

A ação aconteceu pouco antes das 10H00 (5H00 de Brasília) na área que divide as zonas leste e oeste da cidade, que foi cenário de ataques similares no fim de 2014.

Um guarda de fronteira morreu e nove pessoas ficaram feridas em 5 de novembro, quando um palestino atropelou um grupo de pedestres. Duas semanas antes, outro motorista matou um bebê e uma jovem em um ataque similar. Os dois agressores foram mortos pela polícia.

O novo atropelamento aconteceu em plena festa popular judaica, o Purim, celebrada nas ruas com festa e pessoas fantasiadas.

"Nossa resposta ao terrorismo é continuar com nossa vida normalmente. As celebrações do Purim prosseguem e a segurança nos diversos bairros será reforçada", afirmou o prefeito Nir Barkat em um comunicado.

Ele convidou os moradores da cidade a comparecer em grande número a um evento previsto para o fim da manhã.

As relações entre ambas as partes pioraram em dezembro, quando os palestinos levaram uma proposta de resolução ao Conselho de Segurança da ONU - que foi rejeitada - pedindo a retirada das tropas israelenses e o fim da ocupação da Cisjordânia nos próximos dois anos.

Em janeiro, os palestinos conseguiram entrar no TPI, onde pretendem lançar uma acusação formal contra Israel em abril, quase um ano após as duas partes romperem as negociações de paz.

Israel respondeu congelando a transferência de impostos arrecadados por conta da Autoridade Palestina, deixando a administração palestina sem fundos para pagar seus funcionários.

Na quinta-feira, a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) anunciou o fim da cooperação de segurança com Israel, lançada em 1993 após os acordos de paz de Oslo.

Embora não tenha mencionado nenhum prazo, a OLP advertiu que a implementação desta medida "forçará Israel a assumir plena responsabilidade do povo palestino no Estado palestino ocupado, Cisjordânia, Gaza e Jerusalém Oriental".


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