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Estado de Minas

Irmão de agressor de policiais franceses é preso no Burundi


postado em 22/12/2014 11:16

O irmão de Bertrand "Bilal" Nzohabonayo, o francês de origem burundinesa que foi morto no sábado, na França, depois de atacar três policiais em uma delegacia, foi detido nesse mesmo dia na cidade de Bujumbura, informaram as autoridades do país africano.

"Detivemos Brice Nzohabonayo no sábado quando ele visitava um de seus tios em Bujumbura, para onde viajou vindo da França para passar alguns dias", afirmou o porta-voz do Serviço Nacional de Informação (SNR), Telesphore Bigirimana.

Segundo a fonte, os serviços de de Burundi haviam assinalado, desde 2013, que os dois irmãos, que viajavam habitualmente para o país, eram suspeitos ante as autoridades francesas devido a seu suposto integrismo religioso.

Nzohabonayo foi morto no sábado a tiros depois de agredir com uma faca policiais franceses aos gritos de "Alá é grande".

O agressor, um francês de 20 anos convertido ao islã e que exibia em sua página do Facebook uma bandeira do grupo Estado Islâmico (EI), tinha antecedentes por crimes comuns, tráfico de entorpecentes, extorsão ou roubo.

Segundo pessoas que o conheciam, ele passou a usar o nome Bilal depois de sua conversão ao islã.

Fontes antiterroristas atribuem a ele uma conta no Facebook que exibe desde quinta-feira uma bandeira do EI, que realiza uma ofensiva na Síria e Iraque.

O incidente aconteceu em uma delegacia de Joué-lès-Tours (centro-oeste da França) na tarde de sábado.

O homem entrou na delegacia e feriu no rosto um dos policiais que estavam na entrada e, então, mais dois, até ser abatido pelos agentes.

"Gritou 'Alá é grande' desde que entrou até ser morto", disseram as fontes consultadas pela AFP, acrescentando que a investigação passou para as mãos do departamento antiterrorista da Procuradoria.

Os policiais feridos estão fora de perigo.

O retorno dos jihadistas franceses que combateram na Síria, com projetos individuais ou direcionados pelo EI, representa uma ameaça constante, destaca o serviço antiterrorista do país.

Mas as iniciativas dos chamados "lobos solitários", muçulmanos que decidem agir por conta própria também representam um risco.

Mais de 1.200 franceses ou pessoas que moram na França estão envolvidas nas redes jihadistas ligadas à Síria ou Iraque, um número que dobrou desde o início do ano.


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