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Estado de Minas

Parlamento cubano ratifica por unanimidade reconciliação com EUA


postado em 19/12/2014 19:10

O presidente cubano, Raúl Castro, conduz nesta sexta-feira a sessão semestral do Parlamento, que ratificou por unanimidade os acordos de reconciliação com os Estados Unidos depois de mais de meio século de inimizade, informou a imprensa local.

"O Parlamento cubano aprovou hoje por unanimidade uma declaração de apoio ao discurso do presidente Raúl Castro em 17 de dezembro sobre as decisões tomadas para iniciar a normalização das relações com os Estados Unidos", noticiou a agência cubana Prensa Latina duas horas depois de iniciada a sessão, à qual não teve acesso a imprensa estrangeira.

Raúl Castro anunciou os acordos ao meio-dia de quarta-feira, enquanto o presidente americano, Barack Obama, fazia o mesmo, simultaneamente, em Washington.

Os 612 deputados da Assembleia Nacional do Poder Popular, entre os quais não há opositores, costumam aprovar por unanimidade suas resoluções e leis e em sua sessão de sexta-feira devem revisar o andamento da economia.

O plenário aprovou ainda o texto de agradecimento à "solidariedade mundial mobilizada pelo retorno ao seu país" dos agentes cubanos Gerardo Herández, Ramón Labañino e Antonio Guerrero, presos nos Estados Unidos desde 1998 e libertados na quarta-feira em uma troca de prisioneiros com um "espião de origem cubana" preso na ilha.

"O texto, lido pela deputada Yolanda Ferrer (...), agradece a solidariedade dos legisladores e parlamentares de todo o mundo na batalha iniciada em 2001 pelo líder da Revolução cubana, Fidel Castro", que tinha prometido este ano que os agentes voltariam à ilha, noticiou a Prensa Latina.

Outros dois agentes cubanos dos cinco capturados em 1998 enquanto espionavam grupos anticastristas de Miami, René González e Fernando González tinham cumprido suas sentenças e retornado à ilha anteriormente.

O Parlamento, que só se reúne duas vezes ao ano, deve encerrar sua sessão ainda nesta sexta-feira com um discurso de Raúl Castro, após revisar o plano econômico anual, que não alcançará a meta de 2,2% de crescimento, mas apenas 1,3%, anunciou o Conselho de Ministros no começo do mês.

Também devem sancionar o plano da economia para 2015, com uma previsão de aumento do Produto Interno Bruto de 4%.

Os deputados também analisarão a execução do orçamento do ano que termina e aprovarão o de 2015.

Segundo o jornal oficial Granma, os parlamentares receberão informação sobre o andamento das reformas econômicas de Raúl Castro, avalizadas em 2011 pelo VI Congresso do governista Partido Comunista (único), para "atualizar" o esgotado modelo de corte soviético.


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