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Estado de Minas

Governo colombiano rejeita condições de trégua anunciadas pelas Farc


postado em 18/12/2014 16:49

Bogotá, 18 - Governo colombiano rejeito as condições da trégua anunciada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O presidente colombiano, Juan Manuel Santos, afirmou que não pode aceitar a demanda dos rebeldes de que o cessar-fogo seja supervisionado por várias nacos latino-americanas e pela Cruz Vermelha Internacional.

De acordo com Santos, tais verificações teriam de esperar até que seja alcançado um acordo para encerrar mais de 50 anos de hostilidades. Por outro lado, o presidente afirmou que "valoriza" o gesto dos rebeldes com uma forma de começar a desfazer o conflito que ainda mata centenas de civis todos os anos e é sustentado pelo contrabando de cocaína e por outras atividades criminosas. Santos disse ainda que vai continuar a cumprir o seu dever constitucional de proteger e garantir a segurança de todos os colombianos.

Não está claro o efeito da resposta do governo sob o cessar-fogo, que de acordo com o comunicado feito na quarta-feira pelas Farc, se inicia na meia noite de sábado. O grupo guerrilheiro afirmou que iria colocar as armas de lado por um período ilimitado para reforçar as conversações de paz realizadas em Cuba durante os últimos dois anos. A guerrilha, entretanto, alertou que encerraria a trégua caso suas unidades sejam atacas por forças do governo colombiano, apoiadas pelos Estados Unidos.

Embora as Farc tenham declarado um cessar-fogo temporário antes, essa é a primeira vez que eles oferecem uma trégua por tempo indefinido em todo o país desde os anos 1980. O gesto vem no momento em que ambos os lados lutam para refazer seu compromisso com as negociações prejudicadas após o sequestro no mês passado de um general do exército colombiano.

Os dois lados já chegaram a acordos sobre a reforma agrária, participação política das Farc e como combater conjuntamente drogas ilícitas. Mas alguns dos temas mais espinhosos continuam por resolver, incluindo a como as FARC iria depor as armas e se comandantes enfrentariam processos judiciais por tráfico de drogas e outros crimes. Fonte: Associated Press.


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