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Estado de Minas

Cameron admite que conter imigrantes europeus exige mudanças na UE


postado em 28/11/2014 09:55

O primeiro-ministro britânico David Cameron anunciou nesta sexta-feira uma série de medidas contra a imigração da União Europeia (UE) e admitiu que vão exigir mudanças nos tratados europeus, que podem provocar divergências entre os países.

"Sem dúvida, aplicar este pacote de medidas em seu conjunto exigirá mudanças nos tratados", disse Cameron, depois de anunciar que os europeus que não encontrarem emprego em seis meses terão que deixar o país e que, para ter direito a ajudas sociais, terão que ter trabalhado por pelo menos quatro anos.

O primeiro-ministro disse que não descarta nada caso os sócios não aceitarem suas demandas, uma ameaça velada de tentar retirar o Reino Unido da UE.

Cameron apresentou as medidas em um discurso um dia depois de ficar praticamente claro que não terá condições de cumprir a promessa eleitoral de controlar a imigração em seu primeiro mandato, que termina em maio, o que contribuiu para o avanço do partido anti-imigração UKIP.

A Espanha é um dos países que mais contribuiu para o avanço da imigração no Reino Unido, o país europeu com maior crescimento nos últimos meses.

Em 2013, a Espanha foi o segundo país a enviar mais imigrantes para o Reino Unido, atrás apenas da China, mas diante de Índia, Austrália e Polônia.

No total, a imigração líquida anual - imigrantes menos britânicos que deixam o país - aumentou em 260.000 pessoas nos 12 meses concluídos em junho de 2014.

Cameron havia prometido reduzir de maneira drástica os números da imigração.


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