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Estado de Minas

Agência revela que os 10 primeiros meses de 2014 são os mais quentes já registrados

De janeiro a outubro de 2014, a temperatura média nos oceanos e na terra foi de 10,3 graus, ultrapassando assim em 1,05 grau a média do século anterior


postado em 20/11/2014 16:31 / atualizado em 20/11/2014 17:25

Temperaturas mais elevadas deixaram o ar mais quente em todo o planeta(foto: Spencer Platt/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)
Temperaturas mais elevadas deixaram o ar mais quente em todo o planeta (foto: Spencer Platt/GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP)
Os dez primeiros meses de 2014 foram os mais quentes do planeta desde que foram iniciados os registros de temperatura em 1880, informou nesta quinta-feira Agência Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos (NOAA).

"A temperatura média global entre janeiro e outubro nas superfícies da terra e dos oceanos foi a mais quente nesse período, batendo os recordes de 1998 e 2010", revelou o relatório. Para o período de janeiro a outubro de 2014, a temperatura média nos oceanos e na terra foi de 10,3 graus, ultrapassando assim em 1,05 grau a média do século anterior.

A temperatura média em ambas as superfícies em outubro foi de 14,74 graus Celsius, batendo o recorde anterior para esse mês em 0,01 grau. Trata-se do 38° mês de outubro consecutivo em que a temperatura mundial esteve acima da média do século XX, observa a NOAA.

"O aquecimento foi significativo em uma grande área do sul da América do Sul, nas regiões costeiras do oeste dos Estados Unidos, no Extremo Oriente russo, em partes do sul e sudeste da Ásia, no sul e no oeste da Austrália e em partes do sul da Europa", esclareceu.

Essas temperaturas mais elevadas deixaram o ar mais quente em todo o planeta. A temperatura global na superfície do mar foi de 16,51 graus Celsius em outubro, a mais alta para esse mês e o sexto aumento consecutivo mensal, informou a NOAA. O gelo antártico também foi reduzido em outubro, encerrando um semestre de aumento na região.

"O aquecimento recorde foi observado em partes das principais bacias oceânicas. Quase todo o oceano Índico teve temperaturas quentes recordes ou mais quentes do que a média", explicou.

Esses recordes de temperatura aconteceram sem a influência do El Niño, que é registrado, em média, a cada cinco a sete anos, exercendo uma forte influência no clima mundial. De acordo com o NOAA, há cerca de 60% de chance de o El Niño reaparecer neste verão.


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