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Estado de Minas

Tiroteio em escola nos EUA deixa dois mortos e três feridos em estado grave


postado em 24/10/2014 20:55

Um estudante abriu fogo nesta sexta-feira em uma escola do secundária perto de Seattle, no noroeste dos Estados Unidos, matando um colega e ferindo outros adolescentes antes de cometer suicídio, informaram a polícia e a imprensa local.

O autor dos disparos foi identificado pela imprensa e por outros estudantes como Jaylen Fryberg, que nos meses anteriores ao ataque havia postado no Twitter mensagens de alguém que estava sofrendo, levando a crer que a motivação do ataque pode ter sido um amor não correspondido.

"Confirmamos que há dois mortos", disse o porta-voz da Polícia, Robb Lamoureux, em Marysville. "Acreditamos que houvesse apenas um atirador e que o atirador esteja morto", completou.

Embora ainda não tenha sido confirmado oficialmente que o autor dos disparos tenha se suicidado após o ataque, o noticiário local já divulga essa informação.

"Nossos oficiais inspecionaram todas as salas, e falta uma segunda verificação mais profunda", disse Lamoureux.

Três estudantes foram internados em estado crítico.

"Quatro pacientes deram entrada no hospital (...) Três deles permanecem no centro médico (...), os três com ferimentos mais graves continuam aqui", declarou à emissora CNN um funcionário do Hospital estadual de Washington, onde as vítimas estão internadas.

Em um primeiro momento, o jornal local "The Seattle Times" havia informado que dois estudantes tinham morrido e que outras quatro pessoas estavam feridas. Imagens de televisão mostravam vários policiais e socorristas, entrando na escola Marysville-Pilchuck.

O colégio fica na pequena cidade de Marysville, 55 km ao norte de Seattle (noroeste), no estado de Washington. O tiroteio aconteceu na lanchonete da instituição, de acordo com a imprensa americana.

"Estava comendo (...), ouvi tiros atrás de mim. Vi uma arma sendo apontada para uma mesa e saí correndo", contou o aluno Alex à KIRO TV News.

Um cara legal

Outro estudante, identificado como Austin, disse à CNN que "tinha um grupo grande de garotos... Ele estava tranquilo. Estava sentado lá. Todo mundo estava conversando. De repente, eu o vi ficar de pé e tirar uma coisa da bolsa".

"Primeiro, achei que alguém estivesse fazendo barulho com um saco (...) e depois ouvi outras quatro grandes explosões", acrescentou Austin.

"Vi três garotos caindo da mesa, no chão, como se estivessem mortos. Eu me joguei debaixo de uma mesa para me proteger", contou.

Austin descreveu a arma como um pequeno revólver, que parou de atirar depois de vários disparos. O adolescente disse ainda que o atirador era "um cara legal", conhecido por todos no colégio. "Agia totalmente normal pouco antes (do ataque). Lembro de ter falado com ele", relatou.

Vários jornais descreveram o autor dos disparos como ameríndio.

Um aluno disse ao "Seattle Times" que o atirador "gostava de uma menina que não queria sair com ele, e estava entre as pessoas em quem ele atirou".

"Nunca achei que estaria aqui, depois de um tiroteio em uma escola", declarou ao "Seattle Times" Heather Parker, mãe de Corbin, que estava dentro do colégio.

"Está bastante abalado. Ele disse apenas 'estou bem'. Estava tentando me acalmar", acrescentou.

Tiroteios similares - como o ocorrido em uma escola em Newton, Connecticut (nordeste dos EUA), em dezembro de 2012, e que deixou 20 crianças e seis adultos mortos - inflamam o debate sobre a necessidade de reforma na lei de armas nos Estados Unidos.


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