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Estado de Minas

Médico de NY contaminado por Ebola disse que andou de metrô e foi a pista de boliche

Governo garante que protocolos foram seguidos e que não há motivo para "pânico". Três pessoas foram colocadas em quarentena


postado em 24/10/2014 09:07 / atualizado em 24/10/2014 11:36

Manchetes de jornais americanos constatam primeiro caso de contaminação na cidade de Nova York(foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP)
Manchetes de jornais americanos constatam primeiro caso de contaminação na cidade de Nova York (foto: TIMOTHY A. CLARY/AFP)
Autoridades federais que entrevistaram o primeiro paciente contaminado por Ebola em Nova York estão analisando informações dos seus cartões de crédito e de transporte metropolitano para determinar os locais em que ele esteve em Nova York. Antes do diagnóstico, o médico de 33 anos disse ter viajado por duas linhas de metrô da cidade e visitado uma pista de boliche na noite da quarta-feira. Spencer também tomou um táxi para ir para casa e havia corrido no High Line Park, parque construído sobre uma antiga linha de trem da cidade.

Três norte-americanos foram postos em quarentena em Nova York na quinta-feira, após terem contato com Craig Spencer, o primeiro paciente diagnosticado com ebola na cidade. Segundo o jornal The New York Times, sua noiva e outros dois amigos que o encontraram durante a semana estão em observação no centro hospitalar Bellevue, um dos quatro designados para o tratamento da doença no país.

O prefeito e o governador de Nova York, Bill de Blasio e Andrew Cuomo, respectivamente, afirmaram que os cidadãos não devem entrar em pânico com o primeiro caso de ebola. Eles garantem que os agentes de saúde seguiram protocolos "claros e firmes" para tratar do paciente e que os riscos de Spencer ter contaminado outras pessoas fora de casa são mínimos.

O paciente relatou às autoridades que na noite da quarta-feira se sentia cansado, mas só passou a apresentar febre na manhã do dia seguinte. Foi quando entrou em contato com as autoridades e informou que havia viajado para a Guiné recentemente para tratar de pacientes com ebola.

O presidente Barack Obama conversou com de Blasio e Cuomo na noite de quinta-feira e ofereceu total suporte do governo federal para lidar com o caso. Obama também pediu para que mantenham contato direto com Ron Klain, seu indicado para centralizar os esforços no combate à doença, e com os agentes de saúde de Washington.

Agentes de saúde afirmam que as chances de um habitante de Nova York contrair o ebola é muito pequena, já que o vírus é transmitido por meio de contato direto com fluidos corporais. Além disso, um paciente não é contagioso até que comece a apresentar sintomas.


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