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Estado de Minas

China lança primeira missão de ida e volta à Lua

Esta é a primeira vez que os cientistas chineses têm como meta o retorno de um módulo orbital


postado em 24/10/2014 05:22 / atualizado em 24/10/2014 10:05

A China lançou nesta sexta-feira a primeira sonda espacial de ida e volta à Lua, mais uma etapa de um ambicioso programa espacial que pretende enviar astronautas ao satélite da Terra. "A primeira fase da viagem foi um sucesso", anunciou a Administração Estatal de Ciências, Tecnologia e Indústria para a Defesa Nacional (SASTIND) em um comunicado.

O lançamento aconteceu na base espacial de Xichang, ao sudoeste da província de Sichuan. A sonda deve chegar à Lua, dar a volta no satélite e retornar à Terra. No total, a sonda deve percorrer 413.000 quilômetros da Terra até o ponto mais distante em oito dias de missão. O pouso está previsto para a região chinesa da Mongólia interior (norte), segundo a agência estatal Xinhua.

Esta é a primeira vez que os cientistas chineses têm como meta o retorno de um módulo orbital, que precisará resistir na reentrada da Terra, em particular às elevadas temperaturas provocadas pela fricção do contato com a órbita terrestre, na qual penetrará a uma velocidade de 11,2 quilômetros por segundo, antes de reduzir a aceleração.


A missão pretende testar a tecnologia que será utilizada na missão Chang'e-5, (nome da deusa da Lua na mitologia chinesa), prevista para 2017, que deseja coletar mostras da superfície lunar. Meio século depois do programa Apollo dos Estados Unidos, a China tem a Lua como objetivo e deseja se tornar o primeiro país asiático a enviar um ser humano ao satélite, provavelmente depois de 2025.

Em dezembro de 2013, o país conseguiu levar a sonda Chang'e-3 a pousar na Lua e deixar na superfície lunar um veículo teleguiado batizado de "Coelho de jade", uma missão que foi considerada um "êxito total". O veículo lunar teve alguns problemas mecânicos que o deixaram em prolongadas fases de "coma".

A China destina bilhões de dólares ao programa espacial, considerado o símbolo da força da segunda maior economia do planeta.


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