O criminoso de guerra Ghulam Azam, condenado a noventa anos de prisão em Bangladesh por diversas atrocidades cometidas durante a guerra de independência do país em 1971, faleceu nesta quinta-feira aos 91 anos.
Azam apresentava problemas de saúde já há algum tempo, explicou seu filho à AFP, e morreu em consequência de um ataque cardíaco enquanto estava internado sob custódia em um hospital da capital do país, Daca.
Durante a guerra, Ghulam Azam foi o líder do Jamaat-e-Islami, o maior partido islamita do país.
O tribunal especial que o condenou por crimes contra a Humanidade o considera "arquiteto" do massacre de centenas de intelectuais durante a guerra contra o Paquistão, em 1971, cometido pelas milícias pró-paquistanesas de Bangladesh.
Embora os promotores tenham pedido a pena de morte durante o julgamento, seu partido sempre acusou o governo de ter criado esse tribunal por motivos políticos.