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Estado de Minas

Ataque em Jerusalém mata um bebê e o agressor palestino


postado em 22/10/2014 21:10

Uma menina de poucos meses de vida não sobreviveu aos ferimentos sofridos durante um ataque nesta quarta-feira em Jerusalém, cometido por um palestino membro do Hamas, que lançou seu carro contra um grupo de pessoas, informou a polícia de Israel.

A pequena Haya Zissel Braun deu entrada no hospital em estado grave, onde faleceu, disse uma porta-voz do estabelecimento.

O agressor também morreu no hospital, após ser baleado pela polícia.

Foi um ataque de "terrorista palestino" que "era membro do Hamas", grupo contra qual Israel lutou recentemente na Faixa de Gaza, disse Ofir Gendelman, porta-voz do primeiro-ministro israelense.

O ataque aconteceu em uma parada de ônibus no limite entre Jerusalém Oriental e Jerusalém Ocidental, e deixou ainda sete feridos, três gravemente, segundo os serviços de emergência.

O motorista, Abed Abdelrahman Shaludeh, 21 anos, foi parado por um policial que atirou contra ele quando tentava fugir a pé, revelou a polícia.

Um vídeo postado na internet mostra um carro cinza atingindo brutalmente pedestres em um ponto de ônibus.

Shaludeh era morador do bairro de Silwan, onde ocorrem confrontos devido à instalação de colonos judeus em residências que antes pertenciam a palestinos.

Silwan era sacudido por explosões durante a noite desta quarta-feira, do mesmo modo que outros bairros de Jerusalém Oriental, onde manifestantes enfrentavam as forças da ordem, constatou a AFP.

O jovem agressor foi solto recentemente de uma prisão de Israel, onde cumpriu uma pena de 18 meses, informaram membros de sua família.

Shaludeh era sobrinho de um conhecido fabricante de bombas do Hamas, Muhi al Din Sharif, morto em circunstâncias misteriosas na cidade de Ramallah, Cisjordânia, em 1998.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmud Abbas, cujo movimento Fatah firmou um acordo de reconciliação com o Hamas, em 2014, que conduziu a um governo de unidade nacional.

"É assim que agem os parceiros de Abu Mazen (apelido de Abbas) no governo. Ele mesmo, há alguns dias, incitou a cometer um ato terrorista em Jerusalém", disse Netanyahu sobre os comentários de Abbas visando impedir judeus de visitar o complexo da mesquita de Al Aqsa, em Jerusalém.


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