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Estado de Minas

Investigação atribui morte de diretor da Total à negligência do aeroporto


postado em 21/10/2014 09:46

O acidente de avião em que morreu o presidente do gigante petroleiro francês Total, Christophe de Margerie, no aeroporto Vnokouvo de Moscou aconteceu por uma negligência criminosa da direção do aeroporto, afirmou nesta terça-feira o comitê de investigação russo.

"Não se trata de um trágico concurso de circunstâncias e sim de uma negligência criminal de funcionários que falharam na tarefa de coordenar corretamente seus empregados", indicou o comitê.

O comunicado oficial acrescenta que alguns membros da direção do Vnoukovo que tentaram dificultar a investigação serão suspensos de suas funções.

Margerie, 63 anos, morreu ao lado de quatro pessoas, todas membros da tripulação do jato executivo Falcon-50 que se acidentou no Aeroporto de Vnoukovo às 23H58 (17H58 Brasília) de segunda-feira, ao que parece durante a decolagem, segundo o ministério de Situações de Emergência.

Vnoukovo é um dos três aeroportos internacionais de Moscou, situado a sudoeste da capital russa, e dispõe de um terminal para voos executivos.

Christophe de Margerie se tornou presidente da Total em 2010, coroando uma longa trajetória no grupo petroleiro que o levou ao comitê diretivo em 1992, antes de se converter em diretor-geral da Total para o Oriente Médio, três anos mais tarde.

Em 1999, após a fusão da Total com o grupo belga Petrofina, Margerie chegou à diretoria de Exploração e Produção, a mais importante da empresa.

Neste momento, Margerie entrou para o comitê executivo do grupo, cuja direção geral assumiu em 14 de fevereiro de 2007, no lugar de Thierry Desmarest, até chegar à presidência, em maio de 2010. Em 2012 foi reeleito até 2015.

Sob a presidência de Margerie, Total acelerou nos últimos anos os investimentos em exploração, para cumprir objetivos ambiciosos de crescimento da produção petroleira.

Na França, o grupo realizou uma forte reestruturação de atividades, com o fechamento da refinaria de Dunkerque, em 2010, e a reorganização da petroquímica de Carling, em Moselle, anunciada no ano passado.

Nascido em 6 de agosto de 1951, Christophe Jacquin era casado e tinha três filhos.


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