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Estado de Minas

Chefe do Executivo de Hong Kong acusa "forças estrangeiras"


postado em 20/10/2014 06:22 / atualizado em 20/10/2014 08:26

O chefe do Executivo de Hong Kong acusou "forças estrangeiras" de envolvimento nas manifestações pró-democracia que paralisam parte da ex-colônia britânica. Leung Chung-ying declarou que "forças estrangeiras" atiçam as chamas do movimento pró-democracia, que desde 28 de setembro levou às ruas dezenas de milhares de manifestantes. Três pontos do território permanecem paralisados.

O chefe de Governo local não identificou as forças estrangeiras, no entanto. "Não vou entrar em detalhes, mas não é um movimento totalmente interno", disse. A imprensa oficial da China acusa "forças anti-chinesas", como os Estados Unidos, de manipulação dos manifestantes. Pequim advertiu contra qualquer interferência estrangeiras nos protestos de Hong Kong.

Leung, considerado pelo movimento pró-democracia um fantoche de Pequim, afirmou que as manifestações escaparam de qualquer controle e defendeu um "acordo pacífico e sensato do problema". Novos confrontos no domingo entre policiais e manifestantes deixaram 20 feridos.

O governo propôs uma nova reunião na terça-feira com os estudantes, líderes do movimento. Mas analistas consideram improvável que Pequim faça concessões. Os manifestantes querem a renúncia de Leung Chun-ying e a instauração de um verdadeiro sufrágio universal no território autônomo, que passa pela crise mais grave desde sua devolução à China em 1997. A China aceitou o princípio de sufrágio universal para a eleição do próximo chefe do Executivo em 2017, mas pretende controlar o processo eleitoral e conservar o direito de veto das candidaturas.


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