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Netanyahu alerta Obama para risco de acordo nuclear com o Irã


postado em 01/10/2014 14:16

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu nesta quarta-feira o presidente Barack Obama para os riscos de um acordo com Teerã que permitiria ao Irã se tornar uma potência nuclear.

"O Irã busca um acordo que levaria à suspensão das sanções em vigor graças a seus esforços e iria colocá-lo à beira da potência nuclear", declarou Netanyahu em visita a Casa Branca.

"Eu sinceramente espero que isso não aconteça", disse o primeiro-ministro de Israel, durante um encontro com Obama no Salão Oval.

O Irã e o grupo 5+1 (Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia, China e Alemanha) fixaram a data de 24 de novembro para alcançar um acordo final, confirmando a natureza exclusivamente pacífica do programa nuclear de Teerã em troca de um levantamento das sanções internacionais.

A capacidade de enriquecimento de urânio do Irã está no centro das negociações: urânio enriquecido a baixo nível serve para alimentar centrais elétricas, mas a um nível elevado pode ser utilizado para a fabricação de bombas atômicas.

Segunda-feira, na tribuna das Nações Unidas, Netanyahu já havia advertido para o perigo de um acordo com Teerã. As capacidades nucleares do Irã "devem ser completamente desmanteladas", insistiu, chamando a República Islâmica de "regime mais perigoso do mundo na região mais perigosa do mundo".

Israel tem repetidamente ameaçado usar a força militar para impedir a República Islâmica de obter armas nucleares.

Por sua vez, Obama fez um apelo nesta quarta-feira por uma mudança do "status quo" entre israelenses e palestinos.

"Precisamos encontrar maneiras de mudar o status quo para os cidadãos israelenses em casa, ou as crianças na escola, estejam a salvo de um foguete, mas também que não sejamos confrontados com a tragédia de crianças palestinas mortas", declarou o presidente americano na presença de Netanyahu.

Este foi o primeiro encontro entre os dois líderes desde a guerra entre Israel e o Hamas em Gaza, entre julho e agosto, em que mais de 2.100 palestinos morreram, em sua maioria civis, e mais de 70 do lado israelense, incluindo 66 soldados.

A diplomacia americana não perdeu a esperança de reviver futuramente o processo de diálogo direto entre Israel e os palestinos. A última rodada de nove meses, sob os auspícios do secretário de Estado John Kerry, fracassou em abril.


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